Vinicius Esteves , Julio F. Marchini , Guilherme Bernardi , Marden A. Tebet , Fernando Bernardi , Sérgio Kreimer , Paulo Prates , José Mariani Jr. , Rogério Sarmento-Leite , Luiz Alberto Mattos , Eberhard Grube , Pedro A. Lemos
{"title":"Percutaneous aortic valve implantation – an experience with the LotusTM repositionable device","authors":"Vinicius Esteves , Julio F. Marchini , Guilherme Bernardi , Marden A. Tebet , Fernando Bernardi , Sérgio Kreimer , Paulo Prates , José Mariani Jr. , Rogério Sarmento-Leite , Luiz Alberto Mattos , Eberhard Grube , Pedro A. Lemos","doi":"10.1016/j.rbciev.2017.02.005","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"<div><h3>Background</h3><p>The second-generation Lotus<sup>TM</sup> transcatheter aortic valve was designed to provide the interventional cardiologist with complete control of its release during the procedure. This study presents the initial experience and in-hospital outcomes of patients treated with this prosthesis in Brazil.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This observational and retrospective study included patients with symptomatic severe aortic stenosis considered at high surgical risk, treated in seven centers.</p></div><div><h3>Results</h3><p>The device was used in 31 patients, 61.3% female, aged 82.9 ± 6.9 years, and with STS score of 6.5 ± 4.1%. The aortic valve area was 0.73 ± 0.18<!--> <!-->cm<sup>2</sup> and the mean gradient was 51.7 ± 13.9<!--> <!-->mmHg. All procedures were performed by the transfemoral access route, and pre-dilation was necessary in 65% of cases. The success rate of the procedure was 96.7%. There were no vascular complications requiring surgical intervention nor cases of stroke. The mean gradient after the procedure was 10.5 ± 5.8<!--> <!-->mmHg; no cases of moderate to severe aortic regurgitation were observed. The rate of permanent pacemaker implantation was 38.7%, and mean in-hospital length of stay was 8.5 ± 4.8 days.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>In the initial experience with the use of the Lotus<sup>TM</sup> aortic valve, in-hospital results demonstrated the safety and efficacy of the device; no cases of significant aortic regurgitation were observed.</p></div><div><h3>Introdução</h3><p>A válvula aórtica transcateter de segunda geração Lotus<sup>TM</sup> foi desenhada para proporcionar ao intervencionista o controle completo de sua liberação durante o procedimento. O presente estudo apresenta a experiência inicial e os desfechos hospitalares de pacientes tratados com essa prótese no Brasil.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Registro observacional, retrospectivo, que incluiu pacientes com estenose aórtica grave sintomáticos, considerados de alto risco cirúrgico, tratados em sete centros.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Receberam o dispositivo 31 pacientes, sendo 61,3% do sexo feminino, com idade de 82,9 ± 6,9 anos e escore STS de 6,5 ± 4,1%. A área valvar aórtica foi de 0,73 ± 0,18<!--> <!-->cm<sup>2</sup> e o gradiente médio de 51,7 ± 13,9<!--> <!-->mmHg. Todos os procedimentos foram realizados pela via transfemoral, e a pré-dilatação foi necessária em 65% dos casos. A taxa de sucesso do procedimento foi de 96,7%. Não houve complicação vascular com necessidade de intervenção cirúrgica e nem casos de acidente vascular cerebral. O gradiente médio após o procedimento foi de 10,5 ± 5,8<!--> <!-->mmHg e não foram observadas regurgitações aórticas de graus moderado/importante. A taxa de implante de marca-passo definitivo foi de 38,7%, e a permanência hospitalar de 8,5 ± 4,8 dias.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>Na experiência inicial com o implante da válvula aórtica Lotus<sup>TM</sup>, os resultados hospitalares demostraram a segurança e a eficácia do dispositivo, além de ausência de regurgitação aórtica relevante.</p></div>","PeriodicalId":101094,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition)","volume":"23 4","pages":"Pages 238-241"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbciev.2017.02.005","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214123517300066","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Background
The second-generation LotusTM transcatheter aortic valve was designed to provide the interventional cardiologist with complete control of its release during the procedure. This study presents the initial experience and in-hospital outcomes of patients treated with this prosthesis in Brazil.
Methods
This observational and retrospective study included patients with symptomatic severe aortic stenosis considered at high surgical risk, treated in seven centers.
Results
The device was used in 31 patients, 61.3% female, aged 82.9 ± 6.9 years, and with STS score of 6.5 ± 4.1%. The aortic valve area was 0.73 ± 0.18 cm2 and the mean gradient was 51.7 ± 13.9 mmHg. All procedures were performed by the transfemoral access route, and pre-dilation was necessary in 65% of cases. The success rate of the procedure was 96.7%. There were no vascular complications requiring surgical intervention nor cases of stroke. The mean gradient after the procedure was 10.5 ± 5.8 mmHg; no cases of moderate to severe aortic regurgitation were observed. The rate of permanent pacemaker implantation was 38.7%, and mean in-hospital length of stay was 8.5 ± 4.8 days.
Conclusions
In the initial experience with the use of the LotusTM aortic valve, in-hospital results demonstrated the safety and efficacy of the device; no cases of significant aortic regurgitation were observed.
Introdução
A válvula aórtica transcateter de segunda geração LotusTM foi desenhada para proporcionar ao intervencionista o controle completo de sua liberação durante o procedimento. O presente estudo apresenta a experiência inicial e os desfechos hospitalares de pacientes tratados com essa prótese no Brasil.
Métodos
Registro observacional, retrospectivo, que incluiu pacientes com estenose aórtica grave sintomáticos, considerados de alto risco cirúrgico, tratados em sete centros.
Resultados
Receberam o dispositivo 31 pacientes, sendo 61,3% do sexo feminino, com idade de 82,9 ± 6,9 anos e escore STS de 6,5 ± 4,1%. A área valvar aórtica foi de 0,73 ± 0,18 cm2 e o gradiente médio de 51,7 ± 13,9 mmHg. Todos os procedimentos foram realizados pela via transfemoral, e a pré-dilatação foi necessária em 65% dos casos. A taxa de sucesso do procedimento foi de 96,7%. Não houve complicação vascular com necessidade de intervenção cirúrgica e nem casos de acidente vascular cerebral. O gradiente médio após o procedimento foi de 10,5 ± 5,8 mmHg e não foram observadas regurgitações aórticas de graus moderado/importante. A taxa de implante de marca-passo definitivo foi de 38,7%, e a permanência hospitalar de 8,5 ± 4,8 dias.
Conclusões
Na experiência inicial com o implante da válvula aórtica LotusTM, os resultados hospitalares demostraram a segurança e a eficácia do dispositivo, além de ausência de regurgitação aórtica relevante.