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Abstract
O feedback corretivo oral é entendido como elemento central para professores de línguas estrangeiras ajudarem o aprendiz em seu processo de aprendizagem. O modo como os professores corrigem os aprendizes em suas interações orais pode impactá-los de maneiras variadas; por essa razão, enfatiza-se a importância de diversificar os tipos de feedback oferecidos, reformuladores e elicitativos, favorecendo a estes, pois ajudam o aprendiz a assumir a responsabilidade pela correção de seus próprios erros. O objetivo deste estudo é investigar como uma professora de inglês como língua estrangeira fornece feedback corretivo oral e examinar em que medida sua participação em uma pesquisa-ação colaborativa contribuiria para um reexame de suas práticas pedagógicas durante as atividades orais. O estudo envolveu uma professora, de uma escola pública, em uma pesquisa-ação colaborativa, durante um semestre letivo. Os dados foram gerados por meio de duas entrevistas semiestruturadas, observações em sala de aula e gravação em áudio e vídeo das doze aulas observadas. A análise dos dados indicou que diversas ideias e práticas pedagógicas da professora sobre correção de erros orais mudaram ao longo do semestre. Os resultados evidenciaram que, antes da pesquisa, a professora utilizava, predominantemente, feedback do tipo reformulador, principalmente recast, e se opunha ao fornecimento de feedback corretivo oral. Além disso, ela fornecia apenas três dos vários tipos de feedback. Após a participação da professora na pesquisa-ação colaborativa, seus comentários e práticas pedagógicas revelaram uma compreensão mais sofisticada do feedback corretivo oral, bem como um entendimento da relação entre aprendizagem e feedback corretivo oral.