Jean Michel Moura-Bueno, Ricardo Simão Diniz Dalmolin, P. Miguel, T. Z. Horst
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Abstract
A literatura sobre o processo erosivo no Brasil ainda e escassa, sobretudo em areas de encosta com topografia complexa. Considerando que solos de areas de encosta apresentam maior fragilidade frente ao processo erosivo, o uso da terra nessas areas tem efeito significativo na reducao das perdas de solo e agua? Pensando nisso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as perdas de solo e agua em diferentes usos da terra e classes de solos em areas de encosta. Foram selecionadas tres areas (A1, A2 e A3) na regiao do Rebordo do Planalto do Estado do Rio Grande do Sul. Areas 1 e 2 com Neossolo Litolico e A2 com Argissolo Bruno-Acinzentado. Foram instaladas duas parcelas com superficie util de 0,5 m² e declividade entre 19 a 21% nos usos da terra floresta nativa (FN), campo nativo (CN) e lavoura (LA). As chuvas erosivas foram avaliadas durante 12 meses. As maiores perdas de solo e agua foram observadas no uso LA, seguido dos usos CA e FN. As perdas de solo e agua na LA foram: A2 112,55 Mg ha -1 e 333,73 mm; A1 13,36 Mg ha -1 e 422,30 mm; A3 79,71 Mg ha -1 e 481,04 mm. As maiores perdas de solo ocorreram nos meses de abril, agosto e outubro. A cobertura do solo teve efeito significativo na reducao das perdas de solo e agua em areas de encosta com solos frageis.