Eduardo da Silva Martins, J. F. Mata, H. Martins, S. Bianco, Pedro Luis C.A. Alves, Eduardo Andrea Lemus Erasmo, Jaeder Henrique da Silva Ferreira
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Abstract
O sistema de colheita no cultivo da cana-de-açúcar influencia a comunidade das plantas daninhas. Particularmente a época e a duração do período de convivência com a cana-de-açúcar podem prejudicar o desenvolvimento e produção da cultura. Objetivou-se com este trabalho identificar os períodos de interferência de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar em manejo de cana-crua e cana-queimada. Os experimentos, em cana-crua e queimada, foram conduzidos no período de julho de 2012 a julho de 2013, no delineamento de blocos casualizados, com oito repetições, com dois tipos de manejo das plantas daninhas (convivência e controle) e nove épocas de avaliação (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120 e 145 dias após a brotação - DAB). Foram avaliados, para as plantas daninhas, os índices fitossociológicos: densidade relativa, frequência relativa, dominância relativa e importância relativa. Com base nos resultados, estimou-se o período anterior à interferência, o período total de prevenção à interferência e o período crítico de prevenção à interferência das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar, aceitando-se 2 e 5% de redução na produtividade. Os resultados obtidos demonstraram que em uma comunidade infestante com predomínio de Senna obtusifolia, Spermacoce latifolia e Richardia brasiliensis, e aceitando-se perdas na produtividade de até 5%, houve maior período anterior a interferência (PAI) para cana-crua em relação a cana-queimada. As medidas de controle, aceitando-se perdas de produtividade de 2% e 5%, devem iniciar antes dos 67 e 75 DAB e se estender até os 89 e 80 DAB, respectivamente, para cana-crua e de 48 e 72 DAB até os 142 e 103 DAB, respectivamente, para cana-queimada.