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Abstract
Este artigo discute o trabalho social com famílias na política de assistência social, com base na análise de orientações normativas produzidas neste campo e na observação de experiências profissionais. Alguns apontamentos são apresentados na forma de contribuição ao debate, entre eles a orientação da família como unidade do atendimento, o entendimento e o uso imprecisos da chamada matricialidade sociofamiliar, a fluidez do companhamento familiar e sua adequação no trabalho com usuários e programas selecionados. O acompanhamento das famílias é apresentado como um expediente considerado necessário, porém frequentemente praticado com uma fundamentação precária, sem parâmetros a serem observados no tempo, em um ambiente institucional fragmentado e com frágil suporte de uma rede de proteção social. A análise das experiências em curso há mais de duas décadas indica a escassa e, por isso, necessária, adoção de indicadores que orientem o trabalho com famílias.