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Abstract
Trazemos uma perspectiva de educação que, junto a interculturalidade e decolonialidade, enseja promover uma (con)vivência dialógica em um mundo complexo, heterogêneo e diverso. Partimos do pressuposto que a interculturalidade, assim como a decolonialidade são, em si mesmas, experiências transformadoras. Seu poder reside na elaboração de uma consciência crítica que compreende os problemas dos contextos da própria existência, impulsionando uma atuação solidária na (re)construção do mundo. Nessa direção, para compreendermos o contexto hegemônico de imposição socioeconômico-cultural e as desigualdades presentes na América Latina, buscamos refletir sobre suas raízes coloniais, pautadas em ações antidialógicas, tomadas como naturais e muitas vezes reforçadas por práticas educacionais que reproduzem padrões de opressão e submissão dos diversos povos. Essas reflexões nos levam a esperançar outros mundos possíveis a partir da presença e da experiência de viver/praticar a interculturalidade e a decolonialidade.