A. S. Silva, Giuliana Chiapin, J. Vitória, Siana Pessin Cerri
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Abstract
A partir de uma vinheta clínica, as autoras discorrem sobre a técnica de “atravessar junto” com os pacientes que apresentam profundas falhas em sua constituição psíquica. Discute-se o papel do psicanalista nessa relação, que seria o de, a partir da narratividade, criar novos significados para o analisando através de uma vivência transferencial que ofereça e sustente presença e alteridade. Essas duas posições articuladas constroem a base em que se sustentam os nascimentos que alguém pode vir a experimentar para ser. A presença do psicanalista que atravessa junto com o paciente seu processo possibilita ao EU nascer e renascer tantas vezes quanto necessárias. À função analítica, ancorada na escuta do mais primitivo do paciente, cabe permitir que o outro advenha para além de si, um saber que transmite que podemos atravessar juntos somente à medida que não nos sentimos ameaçados pela presença do outro.