Atividade antibacteriana do extrato etanólico da própolis vermelha brasileira contra bactérias produtoras de β-lactamase e carbapenemase de espectro estendido multidroga-resistentes
Alberto de Lima Xavier, Narcisa Caroline de Oliveira Silva, Rogério Ribeiro Soares, S. Abreu, Emerson Alves De Araújo, Jorge Belém Oliveira Júnior, A. Siqueira
{"title":"Atividade antibacteriana do extrato etanólico da própolis vermelha brasileira contra bactérias produtoras de β-lactamase e carbapenemase de espectro estendido multidroga-resistentes","authors":"Alberto de Lima Xavier, Narcisa Caroline de Oliveira Silva, Rogério Ribeiro Soares, S. Abreu, Emerson Alves De Araújo, Jorge Belém Oliveira Júnior, A. Siqueira","doi":"10.14808/sci.plena.2023.044501","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A própolis é um produto resinoso derivado das abelhas e tem sido amplamente utilizada pela medicina popular ao longo dos anos para diversas finalidades. Um amplo potencial biológico tem sido atribuído ao uso da própolis vermelha brasileira, principalmente sua atividade antimicrobiana, que representa o meio de proteção das abelhas contra patógenos microbianos. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana in vitro do extrato etanólico da própolis vermelha brasileira produzida por Apis mellifera contra bactérias multidroga-resistentes adquiridas em infecções hospitalares. Cinco isolados de Escherichia coli e sete de Klebsiella pneumoniae foram utilizados neste estudo, os quais apresentaram os fenótipos ESBL e/ou KPC. O ensaio antimicrobiano in vitro foi realizado pelo método de microdiluição. As concentrações mínimas inibitórias e bactericidas (CIM e CBM) do extrato etanólico da própolis vermelha foram determinadas para cada cepa bacteriana e exibiu atividade bacteriostática e bactericida contra cepas multidroga-resistentes de E. coli e K. pneumoniae, apresentando a CIM de 2,05 e 0,13 mg/mL e CBM de 15,63 e 3,91 mg/mL, respectivamente. Estes resultados confirmaram a atividade antibacteriana da própolis vermelha brasileira contra cepas multidroga-resistentes, destacando seu uso como um potencial alvo terapêutico para o tratamento adjuvante de infecções bacterianas multidroga-resistentes.","PeriodicalId":22090,"journal":{"name":"Scientia Plena","volume":"138 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scientia Plena","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.044501","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A própolis é um produto resinoso derivado das abelhas e tem sido amplamente utilizada pela medicina popular ao longo dos anos para diversas finalidades. Um amplo potencial biológico tem sido atribuído ao uso da própolis vermelha brasileira, principalmente sua atividade antimicrobiana, que representa o meio de proteção das abelhas contra patógenos microbianos. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana in vitro do extrato etanólico da própolis vermelha brasileira produzida por Apis mellifera contra bactérias multidroga-resistentes adquiridas em infecções hospitalares. Cinco isolados de Escherichia coli e sete de Klebsiella pneumoniae foram utilizados neste estudo, os quais apresentaram os fenótipos ESBL e/ou KPC. O ensaio antimicrobiano in vitro foi realizado pelo método de microdiluição. As concentrações mínimas inibitórias e bactericidas (CIM e CBM) do extrato etanólico da própolis vermelha foram determinadas para cada cepa bacteriana e exibiu atividade bacteriostática e bactericida contra cepas multidroga-resistentes de E. coli e K. pneumoniae, apresentando a CIM de 2,05 e 0,13 mg/mL e CBM de 15,63 e 3,91 mg/mL, respectivamente. Estes resultados confirmaram a atividade antibacteriana da própolis vermelha brasileira contra cepas multidroga-resistentes, destacando seu uso como um potencial alvo terapêutico para o tratamento adjuvante de infecções bacterianas multidroga-resistentes.