{"title":"Nietzsche, a crítica ao antiquarianismo e uma nova história dos valores","authors":"Raylane Marques Sousa, Eduardo Ferreira Chagas","doi":"10.5216/PHI.V23I2.51220","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo mais geral de nosso artigo é examinar a crítica de Nietzsche ao antiquarianismo e suas relações com a genealogia. Em primeiro lugar, ocupar-nos-emos com a crítica de Nietzsche à erudição e à história antiquária do século XIX e sua centralidade no pensamento do filósofo, em que história aparece não como simples atividade de erudição e pesquisa antiquária, mas como saber a serviço da vida. Depois de nos debruçarmos sobre a ideia de que Nietzsche é um opositor do antiquarianismo, argumentaremos sobre a sua defesa do modelo de história crítica, que enfatiza as noções de esquecimento, justiça e rompimento com pedaços do passado. Na sequência, procuraremos esboçar uma análise do argumento que estrutura todo o nosso artigo, qual seja, o de que o deslocamento de Nietzsche de questões que passam e se manifestam por formas de escrita e pesquisa da história antiquária ainda praticada em seu tempo e em direção à história crítica proporciona, como alternativa plausível, a criação de uma nova história dos valores que, em nossos próprios termos, denominamos de “história genealógica e afirmadora da vida”. ","PeriodicalId":30368,"journal":{"name":"Philosophos Revista de Filosofia","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-01-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Philosophos Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/PHI.V23I2.51220","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo mais geral de nosso artigo é examinar a crítica de Nietzsche ao antiquarianismo e suas relações com a genealogia. Em primeiro lugar, ocupar-nos-emos com a crítica de Nietzsche à erudição e à história antiquária do século XIX e sua centralidade no pensamento do filósofo, em que história aparece não como simples atividade de erudição e pesquisa antiquária, mas como saber a serviço da vida. Depois de nos debruçarmos sobre a ideia de que Nietzsche é um opositor do antiquarianismo, argumentaremos sobre a sua defesa do modelo de história crítica, que enfatiza as noções de esquecimento, justiça e rompimento com pedaços do passado. Na sequência, procuraremos esboçar uma análise do argumento que estrutura todo o nosso artigo, qual seja, o de que o deslocamento de Nietzsche de questões que passam e se manifestam por formas de escrita e pesquisa da história antiquária ainda praticada em seu tempo e em direção à história crítica proporciona, como alternativa plausível, a criação de uma nova história dos valores que, em nossos próprios termos, denominamos de “história genealógica e afirmadora da vida”.