Eduardo Beraldo de Morais, L. Vasconcelos, Frederico Carlos Martins de Menezes Filho, D. Caixeta, E. Dall’Oglio, Rossean Golin, Alessandra Lima Deluque, Aldecy de Almeida Santos
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Abstract
Neste estudo, a biossorção do corante Rodamina B (RhB) de solução aquosa usando mesocarpo do coco do babaçu (BCM) foi avaliada em batelada e operação contínua. As influências do pH, tempo de contato, concentração do biossorvente, concentração de corante e temperatura foram investigadas em estudos de batelada. Taxas mais altas de remoção de RhB (79,3 ± 0,49 %) foram obtidas em pH 2.0. Os estudos cinéticos e de equilíbrio indicaram que a biossorção segue o modelo de pseudossegunda ordem e o modelo de isoterma de Langmuir, respectivamente. A capacidade máxima de biossorção do BCM foi estimada em 111,52 mg g-1 a 40 °C. De acordo com o modelo de isotermas de Dubinin–Radushkevich (DR), a biossorção da RhB pelo BCM é um processo físico. Os parâmetros termodinâmicos (ΔG < 0 e ΔH > 0) sugeriram que o processo de biossorção é espontâneo e facilitado com o aumento da temperatura (endotérmico). O estudo contínuo foi realizado em uma coluna de leito fixo de fluxo ascendente alimentada com solução de RhB de 50 mg L-1 e vazão de 4 mL min-1. Os modelos de Yan e Yoon-Nelson descreveram os dados experimentais da curva de ruptura com excelente precisão. A captação máxima da coluna de leito fixo e o tempo de ruptura foram determinados como 72,45 mg g-1 e 611 min, respectivamente. Conclui-se que o BCM é um biossorvente atraente para a remediação de RhB de fase aquosa.