C. Challouts, Natália Quevedo dos Santos, Tânia Maria Gomes Da Silva
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Abstract
No Brasil, o número de mulheres na área da engenharia civil aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Contudo, não há igual relação de crescimento nos cargos de chefia feminina. Acredita-se que isso ocorra devido aos estereótipos de gênero enraizados na sociedade brasileira e que colocam as mulheres em posição de subalternidade. O menor reconhecimento da capacidade profissional das mulheres, somado a outras barreiras sexistas, pode ter consequências negativas em múltiplos aspectos da vida. O estudo analisou a percepção de engenheiras civis associadas ao CREA-SP acerca do preconceito de gênero na vida profissional. Fundamentou-se na aplicação de questionário abreviado WHOQOL-bref. Os dados foram analisados pelo software Excel Microsoft Corporation, apresentados por meio de gráficos e tabelas. Os resultados apontaram não haver uma relação direta entre inequidades de gênero e qualidade de vida. A pesquisa empírica evidenciou que as entrevistadas apresentavam boa qualidade de vida (627%), com o domínio psicológico apresentando menor escore (58,12%). Evidencia-se a necessidade de aprofundamento acerca da relação entre equidade de gênero e a saúde.