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Abstract
O futebol vem mantendo um processo evolutivo até os dias de hoje. É o esporte mais praticado no mundo e, paralelamente à expansão desta atividade, cresceram também as lesões traumáticas, do sistema músculo esquelético, uma vez que, com a modernização evoluíram também as questões técnicas, táticas e principalmente físicas, caracterizadas pelas mudanças rápidas de direção, aceleração, desaceleração, resistência, força, agilidade, flexibilidade e principalmente pelo contato físico entre os praticantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os tipos e quantidade de lesões de atletas de futebol profissional de uma equipe do interior do Estado de São Paulo no período de de 2009 à 2015. Foi realizado um levantamento dos tipos e número de lesões dos atletas através da avaliação funcional do fisioterapeuta da referida equipe e análise dos resultados dos exames de diagnóstico por imagem (radiografia, ultrassonografia e ressonância nuclear magnética). Os resultados apontam um total de 201 lesões, sendo as mais frequentes: muscular (64%), joelho (18%), tornozelo/pé, (8%), ombro/punho/mão/coluna (2%) e face/costela/púbis/perna( 1%). Em relação ao período estudado observou-se diminuição das lesões musculares da ordem de 8%. Quanto ao total de lesões ocorreu pequeno aumento em 2013 e um decréscimo de 22% nas temporadas de 2014 e 2015. Estes resultados indicam que as lesões musculares predominam em relação às demais corroborando com a evolução do futebol no que se refere ao aumento do contato e exigência física dos atletas nos treinos e jogos. Entretanto, constatou-se que as lesões individuais e coletiva da equipe diminuíram em cada temporada à medida que o clube investiu na estrutura clínica e física para prevenção e reabilitação deste atletas.