Bianca Stefany Dias de Jorge, Keila Mary Gabriel Ganem
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Abstract
A família tem participação fundamental no tratamento do membro familiar com esquizofrenia. A reforma psiquiátrica possibilitou o resgate da vida social e pessoal da pessoa com transtorno mental, contudo, esse percurso ocasionou mudanças no processo familiar. Objetivo: compreender como é a dinâmica familiar da pessoa com esquizofrenia, de que forma o ato de cuidar ocasiona em sobrecarga nas famílias. Metodologia: foram entrevistados quatro voluntários da Associação Maringaense de Saúde Mental, que participam dos projetos que o serviço oferece para as famílias que cuidam de pessoas com transtorno mental. Resultados: verificou-se a existência de sobrecarga entre os cuidadores e revelam sentimentos de medo e angústia, dificuldades de manejo de crises e controle das medicações. Conclusão: destaca-se a importância de promover a saúde interventiva aos familiares que cuidam destas pessoas, que resulta no tratamento, visto que a maioria dos cuidadores se encontra adoecidos, em razão da escassez de intervenções e efetividade das estratégias multidisciplinares.