Raquel Souza Marques, E. C. Vasconcelos, Rayle Monteiro Andrade, I. Hora
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Abstract
A microcefalia pode ser definida como uma redução significante na circunferência ocipitofrontal da cabeça. Desta forma, ela é um achado clínico e não deve ser descrita como uma doença. Suas consequências são dependentes da área cerebral afetada. Sabendo que o crescimento facial é dependente do crescimento do crânio, supõem-se que a microcefalia também possa causar deformações faciais e distúrbios em funções como fonação, mastigação e deglutição. O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe desenvolve um trabalho com bebês microcefálicos e proporciona atendimento multiprofissional para acompanhamento desses pacientes, a Odontologia foi incluída nesse grupo de trabalho a partir da iniciativa desse estudo. O presente trabalho teve como objetivo analisar as funções orais de bebês diagnosticados com microcefalia em acompanhamento no Hospital Universitário de Sergipe. Achados clínicos de importante relevância foram descritos baseados no acompanhamento destes bebês. Os resultados obtidos mostraram que as funções mais afetadas foram da deglutição, respiração, tonicidade muscular e erupção dentária. Conclui-se que devido à variabilidade e à imprevisibilidade das consequências da microcefalia, é imprescindível o acompanhamento preventivo odontológico destes casos.