Chrystopher Williams Santos, Cleane Amorim Vieira, Alessandra Marchioni
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Abstract
O presente artigo apresentará a formação histórica da dívida pública brasileira e a sua concepção enquanto mecanismo de dominação e reprodução da estrutura colonial. Para isso, será analisada a atuação dos seus mecanismos formais de produção e reprodução, realizando um recorte temporal acerca desse contexto pandêmico que é utilizado pelo Estado brasileiro como pretexto para perpetuar e intensificar o endividamento. Assim, a dívida pública será abordada como uma ferramenta de alinhamento do país ao Sistema-Mundo e, em vista disso, essa concepção será relacionada aos estudos decoloniais, abordando criticamente o endividamento público como uma moderna sujeição dos países periféricos perante as “nações centrais”. Destarte, buscar-se-á elucidar essas questões através da análise dos aparelhos estatais de controle social e ideológico que constroem a figura do “homem endividado”. Para tal, o presente artigo utilizará a metodologia descritiva e a revisão bibliográfica.