Ana Clara Donini Nazima, A. Zago, Cleber Barbieri, Daniel Luis Pires Rosa, Fabio Monti Juliani, Jair De Jesus Junior, J. Salvador, Julia Zanarde, Lucienne Tibery Queiroz Cardoso, C. M. Carrilho, C. C. Grion
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Abstract
Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis de priorização para admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) e o prognóstico dos pacientes.Material e método: Estudo longitudinal retrospectivo que incluiu adultos internados na UTI de hospital universitário ano de 2020. As variáveis, coletadas nos prontuários e banco de dados eletrônicos do hospital contemplam: identificação, data de entrada no hospital e de admissão na UTI, diagnósticos, antecedentes, data de alta, desfecho, cálculo do Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3) e nível de priorização da admissão. Resultados: O estudo avaliou 274 pacientes. As patologias respiratórias totalizaram 41,25% das admissões, sendo COVID-19 o diagnóstico mais frequente (65 casos confirmados e 2 suspeitos). Dentre as comorbidades, destacam-se hipertensão arterial sistêmica (64,32%), diabetes mellitus (25,82%) e tabagismo (18,78%). O SAPS 3 médio foi de 59,29 pontos, representando uma probabilidade de óbito de 39,00%. A respeito dos níveis de priorizações, 174 (63,50%) pacientes foram classificados como prioridade 1 (P1); 94 (34,31%) pacientes como prioridade 2 (P2); e 6 (2,19%) pacientes como prioridade 3 (P3). Comparando os grupos P1 e P2, a probabilidade de óbito foi, respectivamente, 51,95% e 13,75%. E o número de óbitos observado foi de 90 (60,81%) no grupo P1 e 19 no grupo P2 (25,30%; p<0,001)). Conclusão: Os pacientes classificados como P1 foram mais frequentes na amostra de estudo. A classificação de prioridades identificou os pacientes mais graves e com maior taxa de mortalidade na primeira categoria, apesar de não haver diferença na idade, comorbidade e fragilidade.