Graciele Nóbrega Nascimento, L. Nascimento, Maria Clara Lino Justino, Daniela de Araújo Vilar
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Abstract
A automedicação é definida como a administração de medicamentos sem orientação ou prescrição médica, sendo o próprio paciente quem decide qual fármaco vai ser utilizado. O consumo de medicamentos sem prescrição, apesar dos riscos, tem se tornado uma prática comum na população brasileira em tempos de pandemia. O estudo teve como objetivo investigar a prevalência das principais causas da automedicação em tempos de pandemia do COVID-19, com foco em algumas cidades do estado da Paraíba. A coleta de dados ocorreu através do questionário acessado via Google Forms, com questões de natureza sociodemográficas e medicamentosas. 95,7% dos participantes declararam praticar a automedicação e 61,6% se automedicaram devido à pandemia. A classe terapêutica mais prevalente foram os analgésicos seguida pelos antiparasitários. Sendo os principais medicamentos de uso a dipirona, paracetamol e ivermectina. Os principais sintomas associados foram dor de cabeça e gripe/resfriado/tosse. Dentre os principais fatores associados à automedicação, destacam-se a praticidade e comorbidade e a facilidade de comprar na farmácia. Deste modo a atuação do profissional farmacêutico pode prevenir a automedicação, efetuando assim, importante papel no cuidado do paciente.