{"title":"A estearia do Formoso: um enclave Inciso-Ponteado/Arauquinoide no Maranhão","authors":"A. Navarro","doi":"10.24885/sab.v36i2.1025","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo debruça-se na estearia do Formoso, um sítio arqueológico pré-colonial formado por palafitas na região estuarina da Baixada Maranhense. A análise do material cerâmico desse sítio evidenciou características tecnológicas semelhantes à da Tradição Inciso-Ponteada/Arauquinoide. Nesse sentido, sugere-se uma nova fronteira geográfica para a dispersão dessa Tradição, sendo o Maranhão, a porção mais oriental da expansão destes grupos humanos. A análise espacial do assentamento mostrou uma área linear conectada, possivelmente por uma ponte, a outro conjunto circular. O estudo dos artefatos coletados corroborou para a interpretação de que a área linear é um espaço mais cerimonial enquanto que a circular, mais residencial. A estearia do Formoso apresenta uma forma inédita de habitação indígena nunca antes descrita na Antropologia e na Arqueologia das Terras Baixas da América do Sul.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3000,"publicationDate":"2023-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24885/sab.v36i2.1025","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"ARCHAEOLOGY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo debruça-se na estearia do Formoso, um sítio arqueológico pré-colonial formado por palafitas na região estuarina da Baixada Maranhense. A análise do material cerâmico desse sítio evidenciou características tecnológicas semelhantes à da Tradição Inciso-Ponteada/Arauquinoide. Nesse sentido, sugere-se uma nova fronteira geográfica para a dispersão dessa Tradição, sendo o Maranhão, a porção mais oriental da expansão destes grupos humanos. A análise espacial do assentamento mostrou uma área linear conectada, possivelmente por uma ponte, a outro conjunto circular. O estudo dos artefatos coletados corroborou para a interpretação de que a área linear é um espaço mais cerimonial enquanto que a circular, mais residencial. A estearia do Formoso apresenta uma forma inédita de habitação indígena nunca antes descrita na Antropologia e na Arqueologia das Terras Baixas da América do Sul.