{"title":"Restauração Classe II com resina composta: avaliação da técnica de Pollack.","authors":"Laryssa Signor, A. Dullius, G. R. Biacchi","doi":"10.15603/2176-1000/ODONTO.V25N49P1-8","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apesar do notável aumento de restaurações posteriores com resinas compostas nos últimos anos, ainda existem dificuldades quanto à técnica restauradora em se tratando de cavidades com envolvimento da face proximal. Considera-se que a intensidade de luz que atinge os incrementos da resina na face cervical do preparo é menor do que a intensidade próxima à superfície, podendo comprometer as propriedades mecânicas e o sucesso da restauração. Objetivo: Investigar a resistência compressiva dos incrementos de resina composta de uso direto na profundidade da caixa proximal de restaurações classe II em diferentes extensões ocluso-cervicais utilizando- se a técnica incremental proposta por Pollack (1988). Métodos: Foram obtidos 40 espécimes (blocos) de resina composta, com 2 mm de dimensão ocluso-cervical, confeccionados a partir de restaurações classe II em três molares inferiores de manequim (Prodens) com dimensões de 4 mm vestíbulo-lingual, 2 mm mésio-distal e profundidades ocluso-cervical de 2 mm (G1 e G2), 4 mm (G3) e 6 mm (G4), formando 4 grupos (n=10). Para G1 (grupo controle) foi utilizada a resina autoativada (Alpha Plast) e demais grupos resina fotoativada (Z100, 3M ESPE), todos com espessura de 2mm. Após, os espécimes foram armazenados em soro fisiológico durante 30 dias e, posteriormente,submetidos ao teste de resistência à compressão em máquina universal de ensaios EMIC DL-2000, composta por um dispositivo metálico de base plana de 15mm, com célula de carga de 490N e velocidade de 0,5mm/min, aplicada sobre a face oclusal dos espécimes até a fratura.Os resultados foram analisados pelo teste ANOVA. Resultados: A média dos valores de resistência à fratura (MPa), foram: 52,86; 48,55; 44,89; 42,67 para G1, G2, G3 e G4, respectivamente. Conclusão: Não houve diferença significativa (p>0,05) na resistência à compressão entre incrementos de resina composta inseridas na base da face proximal de preparos do tipo classe II em diferentes profundidades utilizando-se o protocolo adotado.","PeriodicalId":77673,"journal":{"name":"Archivos de odonto estomatologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Archivos de odonto estomatologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15603/2176-1000/ODONTO.V25N49P1-8","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Apesar do notável aumento de restaurações posteriores com resinas compostas nos últimos anos, ainda existem dificuldades quanto à técnica restauradora em se tratando de cavidades com envolvimento da face proximal. Considera-se que a intensidade de luz que atinge os incrementos da resina na face cervical do preparo é menor do que a intensidade próxima à superfície, podendo comprometer as propriedades mecânicas e o sucesso da restauração. Objetivo: Investigar a resistência compressiva dos incrementos de resina composta de uso direto na profundidade da caixa proximal de restaurações classe II em diferentes extensões ocluso-cervicais utilizando- se a técnica incremental proposta por Pollack (1988). Métodos: Foram obtidos 40 espécimes (blocos) de resina composta, com 2 mm de dimensão ocluso-cervical, confeccionados a partir de restaurações classe II em três molares inferiores de manequim (Prodens) com dimensões de 4 mm vestíbulo-lingual, 2 mm mésio-distal e profundidades ocluso-cervical de 2 mm (G1 e G2), 4 mm (G3) e 6 mm (G4), formando 4 grupos (n=10). Para G1 (grupo controle) foi utilizada a resina autoativada (Alpha Plast) e demais grupos resina fotoativada (Z100, 3M ESPE), todos com espessura de 2mm. Após, os espécimes foram armazenados em soro fisiológico durante 30 dias e, posteriormente,submetidos ao teste de resistência à compressão em máquina universal de ensaios EMIC DL-2000, composta por um dispositivo metálico de base plana de 15mm, com célula de carga de 490N e velocidade de 0,5mm/min, aplicada sobre a face oclusal dos espécimes até a fratura.Os resultados foram analisados pelo teste ANOVA. Resultados: A média dos valores de resistência à fratura (MPa), foram: 52,86; 48,55; 44,89; 42,67 para G1, G2, G3 e G4, respectivamente. Conclusão: Não houve diferença significativa (p>0,05) na resistência à compressão entre incrementos de resina composta inseridas na base da face proximal de preparos do tipo classe II em diferentes profundidades utilizando-se o protocolo adotado.