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Dada sua baixa velocidade média de deslocamento, as simulações mostraram que seu tempo para trafegar nos mesmos trajetos é, aproximadamente, 60% maior que o tempo utilizado para usuários não cadeirantes. Esse fato se agrava ainda mais quando consideramos a biomecânica dos movimentos. Os membros superiores não são propriamente adaptados para efetuar tal esforço em comparação aos membors inferiores, uma vez que o ser humano é amplamente adaptado à forma ereta e bípede de caminhar. Muitas vezes, por aspectos estruturais, o trajeto utilizado por cadeirantes é maior que o trajeto para um usuário não cadeirante. Pois, é necessário que haja estrutura de acessibilidade disponível. Outro aspecto importante indentificado, é que trajetos com mais incidências de trechos com aclive e declive aumentam ainda mais a força aplicada e o trabalho realizado. O estudo também observou que, para os trechos simulados, o trabalho realizado do cadeirante ficou em média 36, 45% maior.","PeriodicalId":101846,"journal":{"name":"Anais do XVIII Congresso Latino-Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas (Latinoware 2021)","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Utilizando Modelagem e Simulação para Avaliação do Grau de Esforço no Deslocamento de Usuários de Cadeiras de Rodas\",\"authors\":\"Gleydson Alves de Brito\",\"doi\":\"10.5753/latinoware.2021.19903\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Ao avaliar os deslocamentos de cadeirantes, usualmente observamos fatores críticos de acessibilidade como rampas de acesso, adequação de calçadas, cruzamentos sinalizados etc. Esses pontos causam grande impacto no dia a dia desses usuários e prejudicam sua inclusão social, limitando sua autonomia. 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Utilizando Modelagem e Simulação para Avaliação do Grau de Esforço no Deslocamento de Usuários de Cadeiras de Rodas
Ao avaliar os deslocamentos de cadeirantes, usualmente observamos fatores críticos de acessibilidade como rampas de acesso, adequação de calçadas, cruzamentos sinalizados etc. Esses pontos causam grande impacto no dia a dia desses usuários e prejudicam sua inclusão social, limitando sua autonomia. Normalmente, as condições de esforço empregado no deslocamento não são levadas em consideração no momento de planejar rotas para esse tipo de usuário. Assim, este trabalho tem o objetivo de demonstrar o impacto que rotas não otimizadas para cadeirantes podem ter em seu deslocamento. Nas simulações realizadas, em três cenários distintos, uma pessoa usuária de cadeira de rodas chegou a aplicar 50, 53% a mais de força para se deslocar que um usuário não cadeirante, e a apliacação de força média ficou em torno de 38, 50% maior. Dada sua baixa velocidade média de deslocamento, as simulações mostraram que seu tempo para trafegar nos mesmos trajetos é, aproximadamente, 60% maior que o tempo utilizado para usuários não cadeirantes. Esse fato se agrava ainda mais quando consideramos a biomecânica dos movimentos. Os membros superiores não são propriamente adaptados para efetuar tal esforço em comparação aos membors inferiores, uma vez que o ser humano é amplamente adaptado à forma ereta e bípede de caminhar. Muitas vezes, por aspectos estruturais, o trajeto utilizado por cadeirantes é maior que o trajeto para um usuário não cadeirante. Pois, é necessário que haja estrutura de acessibilidade disponível. Outro aspecto importante indentificado, é que trajetos com mais incidências de trechos com aclive e declive aumentam ainda mais a força aplicada e o trabalho realizado. O estudo também observou que, para os trechos simulados, o trabalho realizado do cadeirante ficou em média 36, 45% maior.