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I can’t breathe: reflexões sobre colonialidade e Covid-19 a partir da cidade de Nova Iorque, EUA
O objetivo deste texto é refletir sobre como a Covid-19 se manifesta na cidade de Nova Iorque, considerada o epicentro da pandemia nos Estados Unidos da América, durante o primeiro semestre de 2020. Ele é produto de coleta diária de dados e informações realizada durante os meses de março e junho de 2020 em meios de comunicação estadunidenses e brasileiros, em relatórios disponibilizados pela Prefeitura de Nova Iorque, além de leituras, discussões e análises coletivas feitas a partir do referencial teórico crítico, realizadas em grupos de estudos e pesquisas dos quais as autoras participam. A coleta de dados foi realizada buscando perceber quem são as principais vítimas da Covid-19 e qual o contexto em que estavam inseridas. Para isso, primeiramente, contextualizamos a cidade de Nova Iorque, destacando suas características sociais gerais, dadas pela organização espacial territorial desigual. Em seguida, analisamos os dados nos quais aparece a (neo)colonialidade, com latinos, negros e mulheres constituindo os grupos sociais mais fragilizados e atingidos pela pandemia no Norte Global, revelando a existência do Sul colonizado e explorado dentro do Norte explorador e colonizador. Por meio de uma perspectiva educacional ativista, crítica, transformadora e anticolonialista/anticapitalista, este artigo contribui para relevar e superar essa realidade, problematizando as desigualdades e oferecendo ferramentas críticas para um reposicionamento ativista transformador dos(as) oprimidos(as).