{"title":"体育活动作为严重精神疾病精神病患者的辅助治疗:文献综述","authors":"M. C. Zago, Bruneide Menegazzo Padilha","doi":"10.5752/P.1678-9563.2017V23N2P609-625","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Existe a carência de esclarecimentos mais precisos sobre as repercussões psíquicas da prática de atividade física (AF) nos serviços de saúde mental para pessoas com adoecimento mental severo (severe mental illness; SMI). O objetivo desta revisão foi investigar a AF como adjunto terapêutico para pacientes com SMI. Foram usadas as bases de dados EBSCOHost, PsycInfo, SportDiscus, Medline, PsyArticles. Estudos qualitativos e quantitativos publicados entre 2000 e 2014 foram inclusos e também literatura anterior considerada relevante. As investigações relatam que a AF pode contribuir para a melhora de humor, estado de alerta, concentração, padrões de sono e sintomas psicóticos; aliviar sintomas secundários como baixa autoestima e retraimento social. Há evidência também de benefícios psicológicos da AF em pacientes depressivos. Os pacientes veem a AF positivamente e gostariam de ser ativos e melhorar a saúde mental. Barreiras identificadas pelos pacientes foram: impacto do adoecimento e efeitos de medicação, fadiga, ganho de peso por medicação, medo de discriminação e questões relativas à segurança e falta de suporte profissional. O contexto grupal aparece como um ambiente favorecedor da prática de AF. A literatura considera a AF como uma intervenção que pode ser útil para a promoção da saúde mental e bem-estar, portanto uma estratégia em reabilitação psicossocial para pessoas com SMI. 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ATIVIDADE FÍSICA COMO ADJUNTO TERAPÊUTICO PARA PACIENTES PSIQUIÁTRICOS COM ADOECIMENTO MENTAL SEVERO: REVISÃO DA LITERATURA
Existe a carência de esclarecimentos mais precisos sobre as repercussões psíquicas da prática de atividade física (AF) nos serviços de saúde mental para pessoas com adoecimento mental severo (severe mental illness; SMI). O objetivo desta revisão foi investigar a AF como adjunto terapêutico para pacientes com SMI. Foram usadas as bases de dados EBSCOHost, PsycInfo, SportDiscus, Medline, PsyArticles. Estudos qualitativos e quantitativos publicados entre 2000 e 2014 foram inclusos e também literatura anterior considerada relevante. As investigações relatam que a AF pode contribuir para a melhora de humor, estado de alerta, concentração, padrões de sono e sintomas psicóticos; aliviar sintomas secundários como baixa autoestima e retraimento social. Há evidência também de benefícios psicológicos da AF em pacientes depressivos. Os pacientes veem a AF positivamente e gostariam de ser ativos e melhorar a saúde mental. Barreiras identificadas pelos pacientes foram: impacto do adoecimento e efeitos de medicação, fadiga, ganho de peso por medicação, medo de discriminação e questões relativas à segurança e falta de suporte profissional. O contexto grupal aparece como um ambiente favorecedor da prática de AF. A literatura considera a AF como uma intervenção que pode ser útil para a promoção da saúde mental e bem-estar, portanto uma estratégia em reabilitação psicossocial para pessoas com SMI. As conclusões dos estudos se restringem a um âmbito descritivo, são limitadas, carecem de uma metodologia de pesquisa precisa em alguns casos, revelando a necessidade de novos estudos.