Rafaela de Melo Silva, Maísa Paula dos Santos, Maíta Poli de Araujo, Marair Gracio Ferreira Sartori, A. Resende
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Resultados: Foram incluídos 17 estudos. A prevalência da incontinência urinária variou entre 5% e 88,9%, a depender do tipo de atividade física. A idade média das mulheres foi de 24,9 anos sendo a maioria nuligesta. No que se refere ao impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico, os principais métodos de avaliação muscular utilizados foram a palpação vaginal, eletromiografia e ultrassonografia tridimensional. Por fim, em relação ao tratamento, foram encontrados três estudos de intervenção, tipo antes e depois, onde diferentes tipos de protocolos foram utilizados com objetivo de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico em mulheres atletas com queixa de incontinência urinária, mostrando efetividade. 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A prática esportiva e o assoalho pélvico feminino: uma revisão da literatura.
Objetivos: a) Identificar a prevalência da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física; b) Verificar o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico de atletas; e c) Averiguar as evidências científicas sobre o tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física. Métodos: Foi realizada uma revisão crítica da literatura com buscas nas bases de dados Pubmed e Lilacs, nos últimos dez anos. Foram incluídos estudos experimentais que avaliaram a prevalência de incontinência urinária durante a prática esportiva, estudos sobre o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico e estudos de intervenção nas disfunções dos músculos do assoalho pélvico em atletas. Resultados: Foram incluídos 17 estudos. A prevalência da incontinência urinária variou entre 5% e 88,9%, a depender do tipo de atividade física. A idade média das mulheres foi de 24,9 anos sendo a maioria nuligesta. No que se refere ao impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico, os principais métodos de avaliação muscular utilizados foram a palpação vaginal, eletromiografia e ultrassonografia tridimensional. Por fim, em relação ao tratamento, foram encontrados três estudos de intervenção, tipo antes e depois, onde diferentes tipos de protocolos foram utilizados com objetivo de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico em mulheres atletas com queixa de incontinência urinária, mostrando efetividade. Conclusões: A reabilitação muscular pareceu ser eficaz para a melhora da incontinência urinária, são necessários mais estudos randomizados para melhor comprovação da sua prática.