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Esse artigo é parte de uma de dissertação de mestrado em que foi pesquisado sobre o rendimento escolar das crianças matriculadas em tempo parcial e integral em uma determinada escola pública municipal de Curitiba. Ao tratar do período em que a criança permanece na escola, tem-se nesse artigo, a categoria tempo como foco de discussão. O cotidiano dos sujeitos é demarcado pelo tempo. Desde os primeiros contatos sociais, a criança já se depara com uma fragmentação temporal. Esse artigo traz uma retrospectiva histórica sobre o tempo social e físico, assim como a influência desses no contexto escolar. O objetivo do estudo é analisar as consequências desses fragmentos temporais no interior da escola de tempo integral. Para isso valemo-nos dos aportes teóricos de Thompson (1998), Elias (2000), Martins (2007), Arroyo (2009) e Penin (1989). Por se tratar de uma realidade histórica, concreta e social, tivemos no materialismo histórico os direcionamentos necessários para os estudos propostos. Além dos referenciais citados, tivemos o depoimento de estudantes matriculados na escola. Ao finalizarmos a pesquisa concluímos que a ampliação da jornada escolar, da maneira como está proposta, pouco contribui para o rendimento das crianças.