Carla Vanessa Jardim da Silveira, Adriane Ribeiro Teixeira
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Os resultados foram analisados de forma quantitativa, com o cálculo de valores absolutos e relativos. O estudo foi aprovado por comitê de ética. Resultados: A amostra foi de 129 idosos, 86% do sexo feminino. A média de idade foi de 65,5 anos. Em ambas as orelhas a maior prevalência foi de perda auditiva neurossensorial (76,7%). Na orelha direita, 23,3% apresentaram limiares auditivos normais, 26,4% perda leve, 10,1% perda moderada e 40,3% perda limitada às frequências altas. Na orelha esquerda constatou-se 23,3% com limiares auditivos normais, 26,4% com perda leve, 10,1% com perda moderada e 43,2% com perda auditiva limitada às frequências altas Conclusão: Constatou-se que a presença de perda auditiva foi elevada na amostra avaliada. Assim, sugere-se que em programas para idosos a avaliação audiológica possa ser incluída dentre o rol de avaliações.","PeriodicalId":345524,"journal":{"name":"Tópicos em ciências da saúde","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PERFIL AUDIOLÓGICO DE IDOSOS ATIVOS\",\"authors\":\"Carla Vanessa Jardim da Silveira, Adriane Ribeiro Teixeira\",\"doi\":\"10.5335/RBCEH.V17I2.12014\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: O envelhecimento ativo pressupõe a participação nas atividades sociais, culturais e econômicas. Os idosos com presbiacusia podem apresentar dificuldade em se comunicar, e isso pode limitar ou incapacitar os sujeitos. Objetivo: Analisar perfil audiológico de idosos ativos. 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Introdução: O envelhecimento ativo pressupõe a participação nas atividades sociais, culturais e econômicas. Os idosos com presbiacusia podem apresentar dificuldade em se comunicar, e isso pode limitar ou incapacitar os sujeitos. Objetivo: Analisar perfil audiológico de idosos ativos. Métodos: Estudo transversal, realizado com idosos matriculados nas atividades de extensão na universidade. Critério de inclusão: indivíduos com capacidade de responder a audiometria tonal liminar. Critérios de exclusão: não completar a avaliação ou com cera obstrutiva no conduto auditivo externo. Todos passaram por inspeção do conduto auditivo externo e audiometria tonal liminar (realizada em cabina acustica). A análise da presença e do grau de perda auditiva foi considerada a classificação da Organização Mundial da Saúde. Os resultados foram analisados de forma quantitativa, com o cálculo de valores absolutos e relativos. O estudo foi aprovado por comitê de ética. Resultados: A amostra foi de 129 idosos, 86% do sexo feminino. A média de idade foi de 65,5 anos. Em ambas as orelhas a maior prevalência foi de perda auditiva neurossensorial (76,7%). Na orelha direita, 23,3% apresentaram limiares auditivos normais, 26,4% perda leve, 10,1% perda moderada e 40,3% perda limitada às frequências altas. Na orelha esquerda constatou-se 23,3% com limiares auditivos normais, 26,4% com perda leve, 10,1% com perda moderada e 43,2% com perda auditiva limitada às frequências altas Conclusão: Constatou-se que a presença de perda auditiva foi elevada na amostra avaliada. Assim, sugere-se que em programas para idosos a avaliação audiológica possa ser incluída dentre o rol de avaliações.