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SERIAM AS PROFISSIONAIS DE ATENDIMENTO AS GENIS DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE?
O presente artigo é parte da pesquisa de doutorado do autor e busca refletir sobre as situações contraditórias vividas pelas mulheres no trabalho publicitário, com foco principal nas profissionais de atendimento. Parte-se do princípio de que diferentes grupos possuem distintas experiências com as contradições do capitalismo e essas últimas, por uma questão ontologicamente, são apreendidas pelos discursos dos trabalhadores. Para tanto, analisamos qualitativamente os comentários da lista “Como é Trabalhar aí? 2.0”, um documento construído de forma colaborativa e anônima que traz milhares de depoimentos de trabalhadores sobre suas rotinas nas agências de publicidade brasileiras. Nossos resultados apontam que os grupos socialmente vulneráveis são os que mais sentem as contradições do capital, ao ponto de, no caso das mulheres, eles serem, ao mesmo tempo, valorizadas e desprezadas apenas por suas características de gênero.