Gabriel Venâncio Pereira Mariano, Vanuza Pereira Garcia Da Silva, L. Santos, Winy Kelly Lima Pires, Murillo De Carvalho Araújo do Carmo, Vagner Santiago Do Vale
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Foi realizado a amostragem de vegetação em duas áreas, cerradão distrófico (CD) e cerradão mesotrófico (CM), através do monitoramento durante 5 anos, levando em consideração os indivíduos vivos e com circunferência a altura do peito superior ou igual a 15 cm. As mudanças em escala populacional foram calculadas através das taxas de dinâmicas anuais, como mortalidade, decremento, recrutamento e incremento. Foram coletados dados de 88 espécies na primeira vistoria e 87 na segunda para CM e 84 e 85 para CD, na primeira e segunda vistoria respectivamente. O número de indivíduos passou de 1345 para 1407 no CM e 1796 no tempo inicial (T0) para 1683 no tempo final (T5) no CD. No CM a área basal foi de 18.128 m² e 19.661 m² e de 18.243 m² para 18.953 m² no CD. Com relação as taxas de dinâmica entre CD e CM, não ocorreram grandes divergências, e as taxas de recrutamento das espécies principais foram superiores ás taxas de mortalidade, semelhante ao incremento em relação ao decremento, o que demonstra uma maior estabilidade ambiental na região de CM. As espécies do cerrado distrófico apresentaram taxas de dinâmica mais estáveis enquanto no cerradão mesotrófico apresentaram maior variação entre as espécies principais.","PeriodicalId":422913,"journal":{"name":"AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMIÁRIDO","volume":"10 29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estrutura e dinâmica comparativa entre cerradão distrófico e mesotrófico\",\"authors\":\"Gabriel Venâncio Pereira Mariano, Vanuza Pereira Garcia Da Silva, L. 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Estrutura e dinâmica comparativa entre cerradão distrófico e mesotrófico
Os solos do Cerrado se caracterizam pela alta intemperização e lixiviação, com baixas concentrações de nutrientes e índices elevados de alumínio. Com isso a vegetação lenhosa no cerradão sofre com déficits hídricos e nutricionais, diminuindo dinâmicas vegetacionais. O objetivo deste estudo foi comparar a sucessão ecológica no cerradão, analisada em dois grandes grupos de solos: distrófico e mesotrófico, a fim de aferir em qual destes, esta sucessão ocorria de maneira mais acelerada. Foi realizado a amostragem de vegetação em duas áreas, cerradão distrófico (CD) e cerradão mesotrófico (CM), através do monitoramento durante 5 anos, levando em consideração os indivíduos vivos e com circunferência a altura do peito superior ou igual a 15 cm. As mudanças em escala populacional foram calculadas através das taxas de dinâmicas anuais, como mortalidade, decremento, recrutamento e incremento. Foram coletados dados de 88 espécies na primeira vistoria e 87 na segunda para CM e 84 e 85 para CD, na primeira e segunda vistoria respectivamente. O número de indivíduos passou de 1345 para 1407 no CM e 1796 no tempo inicial (T0) para 1683 no tempo final (T5) no CD. No CM a área basal foi de 18.128 m² e 19.661 m² e de 18.243 m² para 18.953 m² no CD. Com relação as taxas de dinâmica entre CD e CM, não ocorreram grandes divergências, e as taxas de recrutamento das espécies principais foram superiores ás taxas de mortalidade, semelhante ao incremento em relação ao decremento, o que demonstra uma maior estabilidade ambiental na região de CM. As espécies do cerrado distrófico apresentaram taxas de dinâmica mais estáveis enquanto no cerradão mesotrófico apresentaram maior variação entre as espécies principais.