Mateus José Dutra, Gabriela Pizzolatto, Natália Grisa, Patricia Borsatto Zenatti, Marcos Eugênio de Bittencourt, Larissa Corrêa Brusco Pavinato, Paulo do Prado Funk, Huriel Scartazzini Palhano, D. J. Corralo
{"title":"表面消毒剂对真菌和细菌的体外抗菌活性","authors":"Mateus José Dutra, Gabriela Pizzolatto, Natália Grisa, Patricia Borsatto Zenatti, Marcos Eugênio de Bittencourt, Larissa Corrêa Brusco Pavinato, Paulo do Prado Funk, Huriel Scartazzini Palhano, D. J. Corralo","doi":"10.5123/s2176-6223202200994","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As superfícies em ambientes de assistência a saúde são facilmente contaminadas. As medidas de desinfecção são essenciais para o controle de infecções. OBJETIVOS: Avaliar e comparar, in vitro, a ação antimicrobiana de desinfetantes de superfície sobre fungos e bactérias, utilizando o método de fricção. MATERIAIS E MÉTODOS: As superfícies de duas mesas foram desinfetadas com álcool 70%, sob fricção, divididas em 64 partes e contaminadas com suspensão microbiana padronizada de fungos e bactérias com turvação correspondente ao número 6 da escala de McFarland. Os desinfetantes testados foram: álcool 70% (A70), ácido peracético 0,2% (AP), dióxido de cloro 7% (DC) e cloreto de benzalcônio 5,2% com polihexametileno biguanida 3,5% (CBPB) que foram friccionados, durante 10 s nas áreas contaminadas. As amostras foram coletadas antes (controle positivo) e após a desinfecção, em triplicata, semeadas em meio de cultura e incubadas por 48 h a 37 ºC. RESULTADOS: O crescimento microbiano foi observado pela presença de unidades formadoras de colônias (UFC) no ágar. Candida albicans foi o microrganismo mais resistente aos produtos selecionados, com exceção do AP, que demonstrou ação contra todos os microrganismos testados. O CBPB foi o único desinfetante que não reduziu a formação de UFC. CONCLUSÃO: O AP obteve o melhor efeito antimicrobiano, sendo a opção mais segura para a desinfecção de alto nível. O A70 e o DC são indicados para a desinfecção intermediária. O CBPB não reduziu a formação das UFC, portanto não é indicado para protocolos de desinfecção.","PeriodicalId":285768,"journal":{"name":"Revista Pan-Amazônica de Saúde","volume":"91 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Atividade antimicrobiana, in vitro, de desinfetantes de superfície sobre fungos e bactérias\",\"authors\":\"Mateus José Dutra, Gabriela Pizzolatto, Natália Grisa, Patricia Borsatto Zenatti, Marcos Eugênio de Bittencourt, Larissa Corrêa Brusco Pavinato, Paulo do Prado Funk, Huriel Scartazzini Palhano, D. J. Corralo\",\"doi\":\"10.5123/s2176-6223202200994\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"As superfícies em ambientes de assistência a saúde são facilmente contaminadas. As medidas de desinfecção são essenciais para o controle de infecções. OBJETIVOS: Avaliar e comparar, in vitro, a ação antimicrobiana de desinfetantes de superfície sobre fungos e bactérias, utilizando o método de fricção. MATERIAIS E MÉTODOS: As superfícies de duas mesas foram desinfetadas com álcool 70%, sob fricção, divididas em 64 partes e contaminadas com suspensão microbiana padronizada de fungos e bactérias com turvação correspondente ao número 6 da escala de McFarland. Os desinfetantes testados foram: álcool 70% (A70), ácido peracético 0,2% (AP), dióxido de cloro 7% (DC) e cloreto de benzalcônio 5,2% com polihexametileno biguanida 3,5% (CBPB) que foram friccionados, durante 10 s nas áreas contaminadas. As amostras foram coletadas antes (controle positivo) e após a desinfecção, em triplicata, semeadas em meio de cultura e incubadas por 48 h a 37 ºC. RESULTADOS: O crescimento microbiano foi observado pela presença de unidades formadoras de colônias (UFC) no ágar. Candida albicans foi o microrganismo mais resistente aos produtos selecionados, com exceção do AP, que demonstrou ação contra todos os microrganismos testados. O CBPB foi o único desinfetante que não reduziu a formação de UFC. CONCLUSÃO: O AP obteve o melhor efeito antimicrobiano, sendo a opção mais segura para a desinfecção de alto nível. O A70 e o DC são indicados para a desinfecção intermediária. O CBPB não reduziu a formação das UFC, portanto não é indicado para protocolos de desinfecção.\",\"PeriodicalId\":285768,\"journal\":{\"name\":\"Revista Pan-Amazônica de Saúde\",\"volume\":\"91 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-08-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Pan-Amazônica de Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5123/s2176-6223202200994\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Pan-Amazônica de Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5123/s2176-6223202200994","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Atividade antimicrobiana, in vitro, de desinfetantes de superfície sobre fungos e bactérias
As superfícies em ambientes de assistência a saúde são facilmente contaminadas. As medidas de desinfecção são essenciais para o controle de infecções. OBJETIVOS: Avaliar e comparar, in vitro, a ação antimicrobiana de desinfetantes de superfície sobre fungos e bactérias, utilizando o método de fricção. MATERIAIS E MÉTODOS: As superfícies de duas mesas foram desinfetadas com álcool 70%, sob fricção, divididas em 64 partes e contaminadas com suspensão microbiana padronizada de fungos e bactérias com turvação correspondente ao número 6 da escala de McFarland. Os desinfetantes testados foram: álcool 70% (A70), ácido peracético 0,2% (AP), dióxido de cloro 7% (DC) e cloreto de benzalcônio 5,2% com polihexametileno biguanida 3,5% (CBPB) que foram friccionados, durante 10 s nas áreas contaminadas. As amostras foram coletadas antes (controle positivo) e após a desinfecção, em triplicata, semeadas em meio de cultura e incubadas por 48 h a 37 ºC. RESULTADOS: O crescimento microbiano foi observado pela presença de unidades formadoras de colônias (UFC) no ágar. Candida albicans foi o microrganismo mais resistente aos produtos selecionados, com exceção do AP, que demonstrou ação contra todos os microrganismos testados. O CBPB foi o único desinfetante que não reduziu a formação de UFC. CONCLUSÃO: O AP obteve o melhor efeito antimicrobiano, sendo a opção mais segura para a desinfecção de alto nível. O A70 e o DC são indicados para a desinfecção intermediária. O CBPB não reduziu a formação das UFC, portanto não é indicado para protocolos de desinfecção.