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Fatores Associados à Prevenção Sexual e Reprodutiva de Mulheres Lésbicas
Buscou-se verificar as relações entre preditores e efeitos associados à variável abertura e sua relação com a prevenção sexual e reprodutiva de mulheres lésbicas. Conduziu-se um estudo com 1.146 mulheres brasileiras autoidentificadas como lésbicas com idade média de 23 anos. A principal hipótese foi que o distress, a abertura geral, a abertura para o profissional de saúde e as variáveis sociodemográficas interferem na prevenção sexual e reprodutiva dessa população. Os dados foram coletados por instrumento on-line autoaplicável, realizando-se análises descritivas e inferenciais, além de observadas diferenças de pertencimento a grupos. Os resultados indicaram que mulheres lésbicas têm pouco conhecimento sobre práticas preventivas e discute-se que a ausência de abertura/confiabilidade interfere no acesso de mulheres lésbicas a serviços de saúde, bem como na qualidade do atendimento, o que por conseguinte afeta sua prevenção sexual e reprodutiva. Dessa forma, alerta-se para a necessidade de um maior preparo dos profissionais de saúde para melhor compreender as demandas específicas de mulheres lésbicas para assim, então, instruí-las sobre prevenção, além de proporcionar um ambiente acolhedor no atendimento.