{"title":"紧急状态下的COVID-19框架:三家葡萄牙报纸社论分析","authors":"Francisco Fontes","doi":"10.31211/interacoes.n41.2021.a7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa os editoriais que três media portugueses publicaram sobre a COVID-19, procurando perceber os modos como o tema é enquadrado e percecionado no discurso público. \nSe o editorial é o género jornalístico que expressa a ideologia do jornal, através dele pode vislumbrar-se que mensagens, interpretações e posicionamentos são assumidos e colocados à discussão no espaço público. \nOs três media escolhidos foram o jornal diário Público, a revista semanal Visão e o semanário regional da Beira Baixa Reconquista, todos eles de informação generalista. Dos dois de difusão nacional foram selecionados os editoriais das edições impressa e digital, e do regional, de inspiração cristã, apenas os da edição em papel. Definiram-se dois períodos de análise durante o Estado de Emergência, março de 2020 e janeiro de 2021, meses do primeiro e do segundo confinamento geral da população. O corpus é constituído por 48 editoriais, 30 do primeiro confinamento e 18 do segundo, sendo 41 do Público, cinco da Visão e dois do Reconquista. \nDa análise realizada conclui-se que do primeiro para o segundo período se alteram os temas e enquadramentos (frames), e que o posicionamento maioritariamente positivo, em março de 2020, muda para negativo em janeiro de 2021, a penalizar as falhas na gestão política e sanitária da pandemia.","PeriodicalId":222431,"journal":{"name":"Interações: Sociedade e as novas modernidades","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Frames COVID-19 no Estado de Emergência: análise dos editoriais de três jornais portugueses\",\"authors\":\"Francisco Fontes\",\"doi\":\"10.31211/interacoes.n41.2021.a7\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo analisa os editoriais que três media portugueses publicaram sobre a COVID-19, procurando perceber os modos como o tema é enquadrado e percecionado no discurso público. \\nSe o editorial é o género jornalístico que expressa a ideologia do jornal, através dele pode vislumbrar-se que mensagens, interpretações e posicionamentos são assumidos e colocados à discussão no espaço público. \\nOs três media escolhidos foram o jornal diário Público, a revista semanal Visão e o semanário regional da Beira Baixa Reconquista, todos eles de informação generalista. Dos dois de difusão nacional foram selecionados os editoriais das edições impressa e digital, e do regional, de inspiração cristã, apenas os da edição em papel. Definiram-se dois períodos de análise durante o Estado de Emergência, março de 2020 e janeiro de 2021, meses do primeiro e do segundo confinamento geral da população. O corpus é constituído por 48 editoriais, 30 do primeiro confinamento e 18 do segundo, sendo 41 do Público, cinco da Visão e dois do Reconquista. \\nDa análise realizada conclui-se que do primeiro para o segundo período se alteram os temas e enquadramentos (frames), e que o posicionamento maioritariamente positivo, em março de 2020, muda para negativo em janeiro de 2021, a penalizar as falhas na gestão política e sanitária da pandemia.\",\"PeriodicalId\":222431,\"journal\":{\"name\":\"Interações: Sociedade e as novas modernidades\",\"volume\":\"66 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Interações: Sociedade e as novas modernidades\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31211/interacoes.n41.2021.a7\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Interações: Sociedade e as novas modernidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31211/interacoes.n41.2021.a7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Frames COVID-19 no Estado de Emergência: análise dos editoriais de três jornais portugueses
Este artigo analisa os editoriais que três media portugueses publicaram sobre a COVID-19, procurando perceber os modos como o tema é enquadrado e percecionado no discurso público.
Se o editorial é o género jornalístico que expressa a ideologia do jornal, através dele pode vislumbrar-se que mensagens, interpretações e posicionamentos são assumidos e colocados à discussão no espaço público.
Os três media escolhidos foram o jornal diário Público, a revista semanal Visão e o semanário regional da Beira Baixa Reconquista, todos eles de informação generalista. Dos dois de difusão nacional foram selecionados os editoriais das edições impressa e digital, e do regional, de inspiração cristã, apenas os da edição em papel. Definiram-se dois períodos de análise durante o Estado de Emergência, março de 2020 e janeiro de 2021, meses do primeiro e do segundo confinamento geral da população. O corpus é constituído por 48 editoriais, 30 do primeiro confinamento e 18 do segundo, sendo 41 do Público, cinco da Visão e dois do Reconquista.
Da análise realizada conclui-se que do primeiro para o segundo período se alteram os temas e enquadramentos (frames), e que o posicionamento maioritariamente positivo, em março de 2020, muda para negativo em janeiro de 2021, a penalizar as falhas na gestão política e sanitária da pandemia.