{"title":"Hemodiafiltração","authors":"Adriana Nascimento Pereira, Roberta Conceição Ferreira, Luiza Venturini Helaehil, Clarice Santana Milagres","doi":"10.55660/revfho.v6i2.42","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Diversos estudos na área de Nefrologia abordaram o impacto do tratamento dialítico nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (DRC). Essa doença acomete os rins, que ao longo do tempo perdem a capacidade de filtrar as toxinas do sangue. Comorbidades associadas à DRC também podem surgir, como a desmineralização óssea, a anemia e o agravamento da hipertensão arterial. Além disso, problemas cardiovasculares comuns na DRC estão entre os problemas mais graves enfrentados pelo paciente em tratamento dialítico, assim como aqueles que aguardam por um Transplante Renal. A Hemodiafiltração é a mais recente e moderna forma de tratamento dialítico, pois ela remove mais toxinas do que na hemodiálise convencional. Dessa forma, resultam em índices reduzidos de inflamação, desnutrição, anemia, assim como riscos cardiovasculares, exemplo da insuficiência cardíaca. A realização da Hemodiafiltração, pressupõe igualmente que sejam otimizados todos os outros parâmetros que contribuem para o aumento da capacidade difusiva e convectiva dos tratamentos, como: o débito do acesso vascular, a velocidade de circulação do sangue e fluxo dialisante, o alargamento da área da membrana e a adequada anticoagulação. O presente estudo tem por objetivo verificar na literatura mais recente dados sobre a modalidade hemodiafiltração, verificando seus benefícios clínicos, dinâmicos e cardiovasculares. Foi realizada uma revisão de literatura de artigos publicados entre 2007 e 2017, nas bases de dados eletrônicos PubMed Mediline, Scielo e Science Direct. Foi utilizado descritores pré-determinados em inglês e em português, abrangendo artigos que utilizaram: “hemodiafiltração”, “sistema renal”, “hemodiálise”, e “diálise” usados em combinação. As referências bibliográficas dos trabalhos identificados pela pesquisa eletrônica foram revisadas para identificação de estudos adicionais. Os resultados desta revisão podem verificar que a hemodiafiltração tem uma melhor eficácia dentre as modalidades de terapias dialíticas, por se aproximar ao volume de filtração do rim saudável.","PeriodicalId":117340,"journal":{"name":"Revista Científica da FHO|Uniararas","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Hemodiafiltração\",\"authors\":\"Adriana Nascimento Pereira, Roberta Conceição Ferreira, Luiza Venturini Helaehil, Clarice Santana Milagres\",\"doi\":\"10.55660/revfho.v6i2.42\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Diversos estudos na área de Nefrologia abordaram o impacto do tratamento dialítico nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (DRC). Essa doença acomete os rins, que ao longo do tempo perdem a capacidade de filtrar as toxinas do sangue. 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Diversos estudos na área de Nefrologia abordaram o impacto do tratamento dialítico nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (DRC). Essa doença acomete os rins, que ao longo do tempo perdem a capacidade de filtrar as toxinas do sangue. Comorbidades associadas à DRC também podem surgir, como a desmineralização óssea, a anemia e o agravamento da hipertensão arterial. Além disso, problemas cardiovasculares comuns na DRC estão entre os problemas mais graves enfrentados pelo paciente em tratamento dialítico, assim como aqueles que aguardam por um Transplante Renal. A Hemodiafiltração é a mais recente e moderna forma de tratamento dialítico, pois ela remove mais toxinas do que na hemodiálise convencional. Dessa forma, resultam em índices reduzidos de inflamação, desnutrição, anemia, assim como riscos cardiovasculares, exemplo da insuficiência cardíaca. A realização da Hemodiafiltração, pressupõe igualmente que sejam otimizados todos os outros parâmetros que contribuem para o aumento da capacidade difusiva e convectiva dos tratamentos, como: o débito do acesso vascular, a velocidade de circulação do sangue e fluxo dialisante, o alargamento da área da membrana e a adequada anticoagulação. O presente estudo tem por objetivo verificar na literatura mais recente dados sobre a modalidade hemodiafiltração, verificando seus benefícios clínicos, dinâmicos e cardiovasculares. Foi realizada uma revisão de literatura de artigos publicados entre 2007 e 2017, nas bases de dados eletrônicos PubMed Mediline, Scielo e Science Direct. Foi utilizado descritores pré-determinados em inglês e em português, abrangendo artigos que utilizaram: “hemodiafiltração”, “sistema renal”, “hemodiálise”, e “diálise” usados em combinação. As referências bibliográficas dos trabalhos identificados pela pesquisa eletrônica foram revisadas para identificação de estudos adicionais. Os resultados desta revisão podem verificar que a hemodiafiltração tem uma melhor eficácia dentre as modalidades de terapias dialíticas, por se aproximar ao volume de filtração do rim saudável.