M. Miguel, Sandra Regina Souza Teixeira de Carvalho
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O resultado situa que a contação de histórias é uma manifestação que entrelaça a imaginação e a criação; e tal arte se apoiando muitas vezes em uma subjetividade transformadora que faz com que se mantenha viva e disseminada a memória comunicativa e cultural. Em síntese, na via da ação cultural, o ato de contar histórias reconstruí e ressignifica a conjuntura das práticas leitoras e, em geral, os entrevistados assinalam que o curso de graduação não os prepara para a realização dessas atividades. Nesse painel, sugerem os profissionais que o ato de contar histórias deve ser incluído no currículo dos cursos de biblioteconomia. Assim, a biblioteca escolar tem a incumbência de ser um orbe de conhecimento, flexibilidade cultural, exercício da cidadania e locus creationis – para múltiplas trocas e intervenções literárias. A conclusão situa que a ação de contar histórias traz significado e valor para o processo ensino-aprendizagem na educação, principalmente para alunos do ensino fundamental. 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O bibliotecário em pauta na prática de contar histórias: uma atividade educativa incentivada nas bibliotecas escolares da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil
O ato de contar histórias acompanha a humanidade desde os primórdios e, essa trajetória impõe e vem estruturando novos âmbitos de atuação. Assim, o objetivo do estudo é analisar e compreender o ato de contar histórias na trajetória profissional de alguns bibliotecários escolares que atuam no Ensino Fundamental na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo, Brasil (RMGV-ES). A articulação metodológica baseia-se no método da História de Vida e, retoma as narrativas profissionais e as examina numa abordagem sócio-interacionista. O resultado situa que a contação de histórias é uma manifestação que entrelaça a imaginação e a criação; e tal arte se apoiando muitas vezes em uma subjetividade transformadora que faz com que se mantenha viva e disseminada a memória comunicativa e cultural. Em síntese, na via da ação cultural, o ato de contar histórias reconstruí e ressignifica a conjuntura das práticas leitoras e, em geral, os entrevistados assinalam que o curso de graduação não os prepara para a realização dessas atividades. Nesse painel, sugerem os profissionais que o ato de contar histórias deve ser incluído no currículo dos cursos de biblioteconomia. Assim, a biblioteca escolar tem a incumbência de ser um orbe de conhecimento, flexibilidade cultural, exercício da cidadania e locus creationis – para múltiplas trocas e intervenções literárias. A conclusão situa que a ação de contar histórias traz significado e valor para o processo ensino-aprendizagem na educação, principalmente para alunos do ensino fundamental. Frisa-se que a biblioteca escolar e o bibliotecário, com a contação de histórias, auxiliam o desenvolvimento educacional e social do discente, estimulando o mundo da imaginação e o despertar de novos leitores.