Natália de Sousa Almeida, Rosely Abramowicz Goldstein
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Impactos psíquicos nas vivências de mães de bebê com extremo baixo peso internado em UTI Neonatal
A prematuridade constitui motivo de preocupação para a saúde pública, tendo em vista a significativa taxa de óbito neonatal e morbidade, além dos riscos psíquicos que podem advir do nascimento prematuro. A literatura aponta que ter um bebê com baixo peso, pouco responsivo aos apelos dos pais e diferente do que foi imaginado, pode provocar desinvestimento afetivo da mãe em relação ao bebê, ocasionando dificuldades no processo de vinculação entre eles. Assim, esse estudo teve como finalidade analisar as vivências de mães de bebê prematuro com extremo baixo peso (<1.000g) internado na UTI Neonatal, bem como os impactos no interesse da mãe pelo bebê. A pesquisa foi transversal descritiva, de natureza qualitativa. Foram entrevistadas 8 mães dentro dos critérios elegíveis da pesquisa e os dados coletados foram examinados mediante a análise de conteúdo. Os resultados apontaram que a experiência do parto prematuro gerou desamparo, angústia e sensação de impotência para a mulher. Entretanto, as mães mantiveram a aposta no filho, a idealização do mesmo e a esperança de desenvolvimento contínuo.