农村教育背景下的批判理性与解放:哲学贡献

M. Fernandes
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A partir das contribuicoes da Teoria Critica, podemos nos aproximar de uma razao critica inerente e possivel a subjetividade que se apresenta a sociedade e ao Estado: a subjetividade campesina. Essa subjetividade carrega consigo potenciais emancipatorios justamente por estar propensa ou exposta a uma racionalidade critica que pode ser materializada em virtude de sua negatividade, experimentada como corporeidade transpassada pela objetividade da luta – que aqui nao figura como mero conceito, mas se expressa como horizonte cotidiano dessa subjetividade. Percorre-se um caminho que parte da compreensao de alguns elementos pertinentes a Teoria Critica, centrada na primeira geracao da Escola de Frankfurt, como desvelamento de uma razao critica. A critica a razao instrumental revela nova possibilidade de rompimento com a vida administrada, com o dado, o ordenado, que caracterizam as sociedades tardocapitalistas, e, tambem, expoe, no âmbito do individuo, o processo ou mecanismo de irrupcao dessa razao critica a partir da dor da compreensao da exclusao, experimentada pelo sujeito. 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摘要

解放的概念是农村教育学位形成实践的核心,并在其基础文件中表达,仍然在社会运动的要求框架内。教育具有潜在emancipatorios产能过剩的当代社会,由于分级reificacao的教育,但我们认为,在教育领域,这些潜在的保持不reificados irrupcao的条件和潜伏了一个农民主体性之间的内在关系和emancipacao批评自己和自己的概念。在此背景下,我们的目标是主题化解放的概念及其与批判理性的关系及其共鸣和潜力,为反思农村教育的哲学基础提供元素。从批判理论的贡献中,我们可以接近一个内在的和可能的批判原因,即呈现给社会和国家的主体性:农民主体性。这“携带潜在emancipatorios坚持倾向或接触到一个理性批评能实现,因为你的消极思想,经验丰富,全身惊呆了—”为什么这里不只是数字概念,但如果以运用到地平线,主观性。本文从批判理论的一些相关元素的理解出发,以法兰克福学派第一代为中心,揭示了批判的原因。批评她的仪器都揭示了新的可能性低并有生命的,每一次的工资和社会tardocapitalistas下,也是expoe是过程还是irrupcao机制,批评自己的痛苦理解exclusao、经验丰富的人。在此基础上,对农村教育及其消极状态进行了一些思考,消极状态包含了批判推理的必要要素,从而明确了以痛苦、抵抗和斗争为标志的定位。
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Razão crítica e emancipação no contexto da Educação do Campo: contribuições filosóficas
O conceito de emancipacao e central a praxis formativa da Licenciatura em Educacao do Campo (LEDOC) e expresso em seus documentos fundacionais, ainda no marco das exigencias dos movimentos sociais. A Educacao possui potenciais emancipatorios que apresentam dificuldades nas sociedades contemporâneas devido a uma reificacao gradativa da propria Educacao, porem, aqui defendemos que, no âmbito da Educacao do Campo, esses potenciais permanecem nao reificados e latentes, dadas a condicao de irrupcao de uma subjetividade campesina e a relacao intrinseca entre uma razao critica e o proprio conceito de emancipacao. Nosso objetivo e tematizar, nesse contexto, o conceito de emancipacao e sua relacao com a razao critica e suas ressonâncias e potencialidades, fornecendo elementos para uma reflexao sobre as bases filosoficas da Educacao do Campo. A partir das contribuicoes da Teoria Critica, podemos nos aproximar de uma razao critica inerente e possivel a subjetividade que se apresenta a sociedade e ao Estado: a subjetividade campesina. Essa subjetividade carrega consigo potenciais emancipatorios justamente por estar propensa ou exposta a uma racionalidade critica que pode ser materializada em virtude de sua negatividade, experimentada como corporeidade transpassada pela objetividade da luta – que aqui nao figura como mero conceito, mas se expressa como horizonte cotidiano dessa subjetividade. Percorre-se um caminho que parte da compreensao de alguns elementos pertinentes a Teoria Critica, centrada na primeira geracao da Escola de Frankfurt, como desvelamento de uma razao critica. A critica a razao instrumental revela nova possibilidade de rompimento com a vida administrada, com o dado, o ordenado, que caracterizam as sociedades tardocapitalistas, e, tambem, expoe, no âmbito do individuo, o processo ou mecanismo de irrupcao dessa razao critica a partir da dor da compreensao da exclusao, experimentada pelo sujeito. Em seguida, passa-se a algumas consideracoes sobre a Educacao do Campo e sua condicao expressa pela negatividade, que carrega os elementos necessarios a uma razao critica e, portanto, deixa claro um posicionamento marcado pela dor, pela resistencia e pela luta.
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