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Resumo O objetivo no presente artigo foi compreender a escolha da integração vertical em montadoras de veículos automotivos, considerando a presença de custos de transação, de mensuração e de recursos estratégicos. Para tanto, um estudo de casos múltiplos de natureza qualitativa e do tipo descritivo foi realizado a partir de entrevistas semiestruturadas com agentes de três montadoras automotivas e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). A proposição de complementaridade formulada considerou que a integração vertical é decorrente da presença de ativos específicos, influenciada pela dificuldade de mensuração desses ativos e de sua condição de recurso estratégico. Essa proposição foi ratificada, dado que se constatou que a integração vertical se dá para itens como design, estamparia, motor e câmbio, que, além de elevada especificidade, apresentam dificuldade de mensuração (partes internas do motor, do câmbio, e aspectos de design, por exemplo) e se constituem na identidade das montadoras, confirmando a sua condição estratégica. Conclui-se que a complementaridade entre essas concepções teórico-analíticas pode construir um referencial com maior poder de compreensão das escolhas envolvendo estruturas de governança.