Ana Laura de Cabral Sobreira, Matheus Merson Araújo Silva, Luana Sayuri Okamura, Júlia Beatriz Pereira de Souza, E. Carmo
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Assim, objetivou-se avaliar o potencial antifúngico do extrato etanólico de própolis vermelha contra isolados patogênicos de Candida spp. A determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi realizada pela técnica de microdiluição, em placas de 96 cavidades, na qual verificou-se a sensibilidade de cepas de Candida spp. a concentrações do extrato de própolis numa variação de 15.000 µg/mL a 29,3 µg/mL. Os valores de CIM foram determinados pela análise visual da inibição do crescimento. Em seguida, adicionou-se cloreto de trifeniltetrazólio (TTC) para determinação da Concentração Fungicida Mínima (CFM). Todos os experimentos foram feitos em triplicata. A CIM encontrada variou de 234,4 µg/mL a 937,5 µg/mL, sendo a espécie C. albicans, a mais sensível entre as testadas. Observou-se que a CFM foi idêntica a CIM. A partir destes resultados, conclui-se que o extrato etanólico de própolis vermelha apresentou moderada atividade antifúngica sobre a maioria das cepas de Candida spp., ratificando-se seu uso tradicional quanto a suas propriedades antimicrobianas, as quais podem ser melhor exploradas através de futuros estudos pré-clínicos e clínicos.","PeriodicalId":237854,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":"{\"title\":\"Atividade antifúngica do extrato etanólico de própolis vermelha contra isolados patogênicos de Candida spp.\",\"authors\":\"Ana Laura de Cabral Sobreira, Matheus Merson Araújo Silva, Luana Sayuri Okamura, Júlia Beatriz Pereira de Souza, E. 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Atividade antifúngica do extrato etanólico de própolis vermelha contra isolados patogênicos de Candida spp.
A busca por novas substâncias antifúngicas se faz necessária, devido ao aumento de casos de infecções fúngicas nos últimos anos, associado ao aparecimento de cepas resistentes aos tratamentos convencionais e efeitos adversos observados durante as terapias farmacológicas. Dentre estas infecções, destacam-se as candidíases, como uma das mais comuns a acometerem os seres humanos. Assim, objetivou-se avaliar o potencial antifúngico do extrato etanólico de própolis vermelha contra isolados patogênicos de Candida spp. A determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi realizada pela técnica de microdiluição, em placas de 96 cavidades, na qual verificou-se a sensibilidade de cepas de Candida spp. a concentrações do extrato de própolis numa variação de 15.000 µg/mL a 29,3 µg/mL. Os valores de CIM foram determinados pela análise visual da inibição do crescimento. Em seguida, adicionou-se cloreto de trifeniltetrazólio (TTC) para determinação da Concentração Fungicida Mínima (CFM). Todos os experimentos foram feitos em triplicata. A CIM encontrada variou de 234,4 µg/mL a 937,5 µg/mL, sendo a espécie C. albicans, a mais sensível entre as testadas. Observou-se que a CFM foi idêntica a CIM. A partir destes resultados, conclui-se que o extrato etanólico de própolis vermelha apresentou moderada atividade antifúngica sobre a maioria das cepas de Candida spp., ratificando-se seu uso tradicional quanto a suas propriedades antimicrobianas, as quais podem ser melhor exploradas através de futuros estudos pré-clínicos e clínicos.