{"title":"Estética do afeto: da lanterna mágica aos slides de lanterna na Igreja Metodista nos EUA e no Brasil","authors":"H. Renders, Lidia Kameyo Ueda-Fischer","doi":"10.20890/reflexus.v17i1.2724","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo dedica-se ao uso de slides de lanterna na Igreja Metodista Episcopal e Igreja Metodista Episcopal, Sul, nos EUA e no Brasil, entre 1840 e cerca de 1950. Menciona-se o uso religioso dessa mídia já com seu predecessor, a lanterna mágica, inventada ao redor de 1671. Contudo, a crítica do seu amplo uso fantasmagórico, atrasa inicialmente seu uso, tanto na religião tradicional como na ciência. Isso muda sucessivamente durante o século 18 até seu amplo uso no século 19 na ciência, na educação e na educação religiosa, em especial na escola dominical. Depois de 1840, as igrejas usam slides de lanternas para evangelizar dentro e fora dos EUA e para tornar conhecido, internamente, o trabalho de suas missões em diferentes partes do mundo, com peso entre 1870 e 1930. Uma contribuição metodista peculiar e a montagem da maior tela de projeção até então conhecido em 1919, na Exposição do Centenário Metodista. Acompanha o uso da mídia pelos metodistas um amplo uso de diferentes estilos de arte, em especial do barroco e do romantismo, sem filtros confessionais. Sugere-se que a opção tanto pela mídia em si como pelos estilos em geral não ocorre por acaso e, quanto ao segundo aspecto, nem por uma atitude “proto-ecumênica”, nem por uma simples ignorância em relação ao fato, mas, pelo interesse na promoção de uma religiosidade que valoriza o aspecto afetivo da piedade. ","PeriodicalId":300365,"journal":{"name":"REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20890/reflexus.v17i1.2724","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Estética do afeto: da lanterna mágica aos slides de lanterna na Igreja Metodista nos EUA e no Brasil
Este artigo dedica-se ao uso de slides de lanterna na Igreja Metodista Episcopal e Igreja Metodista Episcopal, Sul, nos EUA e no Brasil, entre 1840 e cerca de 1950. Menciona-se o uso religioso dessa mídia já com seu predecessor, a lanterna mágica, inventada ao redor de 1671. Contudo, a crítica do seu amplo uso fantasmagórico, atrasa inicialmente seu uso, tanto na religião tradicional como na ciência. Isso muda sucessivamente durante o século 18 até seu amplo uso no século 19 na ciência, na educação e na educação religiosa, em especial na escola dominical. Depois de 1840, as igrejas usam slides de lanternas para evangelizar dentro e fora dos EUA e para tornar conhecido, internamente, o trabalho de suas missões em diferentes partes do mundo, com peso entre 1870 e 1930. Uma contribuição metodista peculiar e a montagem da maior tela de projeção até então conhecido em 1919, na Exposição do Centenário Metodista. Acompanha o uso da mídia pelos metodistas um amplo uso de diferentes estilos de arte, em especial do barroco e do romantismo, sem filtros confessionais. Sugere-se que a opção tanto pela mídia em si como pelos estilos em geral não ocorre por acaso e, quanto ao segundo aspecto, nem por uma atitude “proto-ecumênica”, nem por uma simples ignorância em relação ao fato, mas, pelo interesse na promoção de uma religiosidade que valoriza o aspecto afetivo da piedade.