Gersica Camargo Pilato, L. G. Martorano, Lílian Kátia Ximenes Silva, T. P. Beldini, K. A. L. Neves
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Os termogramas gerados foram analisados no programa Flir Tools, 6.3v sendo considerados padrões térmicos em ordem decrescente, identificados pelas cores: branco, amarelo, vermelho e verde. O mês de agosto, de acordo com a climatologia da região, marca a redução das chuvas reforçando que as imagens termográficas por volta das 15h00min local apresentavam respostas sob a condição térmico-hídrica nos alvos imageados. O alvo mais quente foi o solo, apresentando temperatura superior, confirmada pelas maiores amplitudes térmicas. As perdas energéticas do animal também foram elevadas em decorrência da falta de vegetação arbórea, condicionado os animais a estresse térmico, confirmado pelo ITU. Conclui-se que nas áreas com floresta secundária e de pastagem apresentam temperaturas inferiores que os alvos animal e solo exposto. 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PADRÕES DE ALVOS EM SISTEMA PECUÁRIO EXTENSIVO DIAGNOSTICADOS POR TERMOGRAFIA INFRAVERMELHO NO OESTE DO PARÁ
Objetivou-se identificar padrões térmicos no sistema solo-planta-animal usando a termografia infravermelho para subsidiar estratégias de melhoria no sistema pecuário em propriedade rural no oeste do Pará. Foram realizadas capturas de imagens termográficas dos seguintes alvos: animal, pastagem, solo e floresta secundária, no mês de agosto de 2017. Dados climáticos foram analisados, considerando-se a série histórica homogênea (1979 a 2009), bem como dados agrometeorológicos para avaliar as condições de tempo no dia das coletas de campo. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) foi utilizado para avaliar se os animais se encontravam em condições de conforto térmico. Os termogramas gerados foram analisados no programa Flir Tools, 6.3v sendo considerados padrões térmicos em ordem decrescente, identificados pelas cores: branco, amarelo, vermelho e verde. O mês de agosto, de acordo com a climatologia da região, marca a redução das chuvas reforçando que as imagens termográficas por volta das 15h00min local apresentavam respostas sob a condição térmico-hídrica nos alvos imageados. O alvo mais quente foi o solo, apresentando temperatura superior, confirmada pelas maiores amplitudes térmicas. As perdas energéticas do animal também foram elevadas em decorrência da falta de vegetação arbórea, condicionado os animais a estresse térmico, confirmado pelo ITU. Conclui-se que nas áreas com floresta secundária e de pastagem apresentam temperaturas inferiores que os alvos animal e solo exposto. A termografia infravermelho apresenta-se como ferramenta de diagnóstico preciso sob as condições em que os alvos se encontram, indicando reduzidas amplitudes térmicas em alvos vegetados e altas variações em solo exposto ou pastagem em vias de degradação. PALAVRAS-CHAVE: Homeotermia, Pastagem degradada, Regulação térmica.