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O presente estudo discute os conceitos de coletivo em jogo na constituição da saúde coletiva como prática e disciplina no campo da saúde. Para tanto, é feito um levantamento bibliográfico inicial de produções da área e, em um segundo momento, procuradas referências em autores como Hannah Arendt, Deleuze e Guatarri, Norbert Elias e Canguilhem. A partir desses questionamentos, são abordadas as disputas internas e as relações entre saúde pública e saúde coletiva, bem como as possibilidades de verdadeiras mudanças nas práticas de saúde, visando-se um distanciamento do modelo medicalizante baseado nas noções tradicionais de público, população e grupo como multiplicidade de individualidades. Em oposição a esse, e a partir de um diálogo com a psicanálise, o coletivo é retomado como um agenciamento relacional que revela o sujeito como irredutível à categoria do indivíduo. É nesse conceito de coletivo como campo estruturado de relações que a saúde coletiva encontra suporte para uma prática e uma epistemologia críticas de sua própria origem e de seu lugar no campo de saúde.