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Produção de centralidade, monopólio e despossessão: um olhar sobre a fronteira sul do Vetor Sudoeste de São Paulo
Neste artigo, discutimos o processo de produção de centralidades de negócios em áreas anteriormente não-centrais de São Paulo. Considerando a tendência a uma nova expansão do eixo espacial da metrópole que concentra atividades de comando de grandes empresas, o chamado Vetor Sudoeste, analisamos o projeto de intervenção urbana Arco Jurubatuba, plano de reestruturação urbana proposto em 2018. Este projeto visa uma área que identificamos como fronteira sul do Vetor Sudoeste e as suas proposições parecem favorecer o avanço de uma frente imobiliária. No entanto, os objetivos e possíveis impactos do projeto não são homogêneos em relação ao território. A fim de compreender os processos de produção da centralidade, debatemos as suas condições, ligadas à concentração de poder econômico e político em determinadas áreas urbanas. Tendo em vista o sentido econômico de tal process, refletimos sobre o papel da centralidade enquanto localização privilegiada, que gera condições de monopólio para determinados setores do mercado imobiliário. Discutimos também a participação fundamental do Estado na atribuição de centralidade a novas partes,, promovendo substituições de usos e elaborando novas imagens e conteúdos simbólicos para o espaço através da mobilização de dispositivos jurídicos e da força repressiva.