Beatriz Figueredo Silva, Anna De Melo Pena, Ana Luiza De Alencar Amaral, Ariany Parreira de Mendonça, Aurélio Augusto De Oliveira Costa, Artur Humberto Pereira Guimarães, Rodrigo Alves Garcia
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Este trabalho teve como objetivo identificar sinais de alerta para os quadros clínicos de ansiedade e depressão em estudantes de Medicina do Centro Universitário IMEPAC no período de 2021/1. O estudo teve como amostra um total de 609 alunos do 1º ao 8º período do curso. Desses, 92 alunos preencheram por via Google Forms, um questionário anônimo sociocultural e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Em relação aos dados dos universitários, mais da metade dos alunos não apresenta nenhuma condição clínica diagnosticada (55,43%) sendo a mais diagnosticada a ansiedade (38,04%), seguida pela depressão (22,82%). Sobre o uso de psicofármacos, 71,74% declarou não fazer uso e 89,10% afirmaram não se automedicar. 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Ansiedade, Depressão e consumo de psicofármacos em acadêmicos de Medicina do Centro Universitário IMEPAC
Distúrbios psicológicos, principalmente a ansiedade e a depressão, têm aumentado no último século, devido às profundas transformações ocorridas no âmbito cultural, social e econômico, que foram acompanhadas por pressões de uma sociedade moderna. Essas mudanças exigiram da população uma adaptação a um novo ritmo de vida. No ensino superior, o acadêmico é confrontado com situações geradoras de pressão psicológica e ansiedade. Além disso, as mudanças desta fase fazem com que haja períodos de crise por exigir adaptação a um novo papel social, o de adulto jovem. Este trabalho teve como objetivo identificar sinais de alerta para os quadros clínicos de ansiedade e depressão em estudantes de Medicina do Centro Universitário IMEPAC no período de 2021/1. O estudo teve como amostra um total de 609 alunos do 1º ao 8º período do curso. Desses, 92 alunos preencheram por via Google Forms, um questionário anônimo sociocultural e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Em relação aos dados dos universitários, mais da metade dos alunos não apresenta nenhuma condição clínica diagnosticada (55,43%) sendo a mais diagnosticada a ansiedade (38,04%), seguida pela depressão (22,82%). Sobre o uso de psicofármacos, 71,74% declarou não fazer uso e 89,10% afirmaram não se automedicar. Fica evidente por meio deste estudo que os fatores: sexo, morar distante da cidade de origem, a prática de atividades físicas e o uso de drogas lícitas e ilícitas associados a rotina do estudante de medicina, são determinantes para o desenvolvimento ou não de transtornos mentais como a ansiedade e a depressão.