M. Figueiredo, Ana Rita Vianna Potrich, Volmar Brustolin Junior, Maitê Teixeira, Mariana Potrich, Daiana Back Gouvêa
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O objetivo deste relato de caso foi descrever o acompanhamento odontológico de um paciente com Transtorno do Espectro do Autismo e outras comorbidades por um período de 16 anos na clínica de atendimento odontológico ao paciente com necessidades especiais da Faculdade de Odontologia da UFRGS. De 2005 a 2019, realizaram-se procedimentos odontológicos, incluindo medidas preventivas, restaurações, endodontia e exodontias, preservando sempre os cuidados pertinentes a sua condição sistêmica e seu comportamento de difícil gestão, proporcionando-lhe um benefício emocional positivo através de estímulos constantes, inclusão gradual do paciente no ambiente odontológico associado as atividades de reforço positivo, respeitando as suas limitações. 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Acompanhamento odontológico de 16 anos de um paciente com TEA e outras comorbidades: um relato de caso
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o acesso à saúde é desigualmente distribuído, sendo esse contexto agravado para pessoas com deficiência (PcD), entre os quais é alta a prevalência de doenças crônicas. O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por dificuldades persistentes na comunicação e interação social em diversos contextos, como déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação utilizados na interação entre indivíduos e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Tratamentos odontológicos e medidas de prevenção em saúde bucal para estes pacientes é um desafio na prática clínica do cirurgião-dentista. O objetivo deste relato de caso foi descrever o acompanhamento odontológico de um paciente com Transtorno do Espectro do Autismo e outras comorbidades por um período de 16 anos na clínica de atendimento odontológico ao paciente com necessidades especiais da Faculdade de Odontologia da UFRGS. De 2005 a 2019, realizaram-se procedimentos odontológicos, incluindo medidas preventivas, restaurações, endodontia e exodontias, preservando sempre os cuidados pertinentes a sua condição sistêmica e seu comportamento de difícil gestão, proporcionando-lhe um benefício emocional positivo através de estímulos constantes, inclusão gradual do paciente no ambiente odontológico associado as atividades de reforço positivo, respeitando as suas limitações. Pode-se concluir que o atendimento odontológico humanizado e individualizado com técnica de gestão comportamental de reforço positivo com apoio familiar realizado no paciente com TEA foi fundamental para o seu sucesso, permitindo realizar o tratamento necessário e motivando o cuidado permanente com sua saúde bucal.