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Resumo
O ser humano, em cada época histórica,
cria, desenvolve e aperfeiçoa seus próprios
modos de se relacionar consigo mesmo,
com os outros, com o ambiente e constrói
as explicações de que necessita, a partir
das reflexões que faz a partir de suas
interpretações. Dentre essas explicações,
ele usa seus construtos simbólicos
para interpretar fenômenos naturais e
culturais. Nesse sentido, a possível utopia
indo-americana supõe necessariamente
a construção de caminhos paralelos
aos estabelecidos pelo estado burguês:
o predomínio das formas coletivas de
propriedade, a superação e ruptura com
as organizações verticais, novos estilos de
relações intersubjetivas, uma nova política
cultura, a revalorização da autoridade
e do poder, a reivindicação do sujeito
social em nossos contextos, a partir de
expressões populares indígenas, africanas e
outras profundamente enraizadas, atuais e
alternativas.