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Das infâncias estriadas às infâncias lisas: experimentar trajetos de arte na educação
Este artigo investiga a teoria dos trajetos estriados e lisos, proposta inicialmente por Deleuze e Guattari, e ampliada por Guattari. Sustenta-se que existem dois tipos de experiências com a infância: a estriada e a lisa. A hipótese é que a infância estriada se deriva da política de trajeto de modelização subjetiva cuja síntese de dominação situa-se no Estado. Em oposição, situa-se a infância lisa, suscitando experiências singulares a partir de trajetos de uma política de turbilhão e experimentação. Em ambos os casos, há uma formação subjetiva em questão cuja recepção da arte é necessária para uma formação subjetiva da infância estriada ou lisa. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa de revisão da literatura atinente ao escopo teórico. Ao cabo, defende-se que é urgente se deflagrar uma política de alisamento da infância para se interpor, no âmbito da educação e da arte, à modelagem subjetiva de dominação.