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Desenvolvimento como ideia unívoca: alguns apontamentos para a reflexão
O artigo surge como peça de uma proposta de pesquisa doutoral em andamento, ainda em construção e desconstrução, que parte de questionar o que estamos entendendo como desenvolvimento. O lugar de posicionamento, de enunciação precisa ser desestabilizado e abrir fissuras que possibilitem refletir e trazer a nossas discussões a complexidade, mutabilidade e incomensurabilidade dos mundos com os que se interage. Os olhares do desenvolvimento na academia seguem presos nas lógicas economicistas colonizadoras da modernidade e deixam de lado outras práticas e saberes como os produzidos na mesma America latina –o caso de bom viver entre outros conceitos- que podem aportar desafios e possibilidades epistêmicas para trabalhar uma década de realidades pigmentadas de catástrofes. Frente a isto, a academia, as ciências sociais e o trabalho social devem evitar as categorias reducionistas do mundo e possibilitar novos métodos e escritas que contribuam para dar conta da multiplicidade da vida. Fato que se pretende ilustrar com um estudo de caso da Amazônia boliviana.