{"title":"简·福斯特会是雷神吗?漫画中的女性健康、代表性、宗教抗议和性别平等斗争","authors":"M. J. Pereira, Eduardo De Moraes Faria","doi":"10.17648/movideias-v26n1-2415","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O gênero feminino nas Histórias em quadrinhos (HQ’s) por muito tempo esteve relegado ao papel de coadjuvante até o aparecimento das heroínas. Entretanto, a sua produção e consumo se restringia ao público masculino, fato que manteve alguns estereótipos de comportamento, a sexualização e a objetificação das mulheres que passaram a fazer parte deste universo. O objetivo deste artigo é realizar um estudo de caso dos títulos publicados pela editora Marvel Comics: “Thor” (2014-2015) e “Mighty Thor” (2015-2018), buscando captar as interpretações presentes quanto às questões de representatividade, saúde da mulher e religião, tendo como objeto específico a personagem Jane Foster. Metodologicamente, a fonte foi fichada e articulada a partir de um corpus teórico que alcançam os debates de cultura de massa e dos estudos de gênero, como Barcellos (2000), Braga e Reblin (2015), Mccloud (2006), Rahde (1996), entre outros, para entender as possibilidades narrativas e críticas de um produto da indústria cultural. Defendemos que os comics, dada a sua popularidade, podem ser obras reflexivas de inúmeros debates sociais e que não só contribuem para a ampliação intelectual, mas vão ao encontro de questões que estão muito além do simplificado confronto entre bem e mal. ","PeriodicalId":113137,"journal":{"name":"Movendo Ideias","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"JANE FOSTER PODE SER THOR? SAÚDE DA MULHER, REPRESENTATIVIDADE, CONTESTAÇÕES RELIGIOSAS E LUTA PELA EQUIDADE DE GÊNERO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS\",\"authors\":\"M. J. Pereira, Eduardo De Moraes Faria\",\"doi\":\"10.17648/movideias-v26n1-2415\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O gênero feminino nas Histórias em quadrinhos (HQ’s) por muito tempo esteve relegado ao papel de coadjuvante até o aparecimento das heroínas. Entretanto, a sua produção e consumo se restringia ao público masculino, fato que manteve alguns estereótipos de comportamento, a sexualização e a objetificação das mulheres que passaram a fazer parte deste universo. O objetivo deste artigo é realizar um estudo de caso dos títulos publicados pela editora Marvel Comics: “Thor” (2014-2015) e “Mighty Thor” (2015-2018), buscando captar as interpretações presentes quanto às questões de representatividade, saúde da mulher e religião, tendo como objeto específico a personagem Jane Foster. Metodologicamente, a fonte foi fichada e articulada a partir de um corpus teórico que alcançam os debates de cultura de massa e dos estudos de gênero, como Barcellos (2000), Braga e Reblin (2015), Mccloud (2006), Rahde (1996), entre outros, para entender as possibilidades narrativas e críticas de um produto da indústria cultural. Defendemos que os comics, dada a sua popularidade, podem ser obras reflexivas de inúmeros debates sociais e que não só contribuem para a ampliação intelectual, mas vão ao encontro de questões que estão muito além do simplificado confronto entre bem e mal. \",\"PeriodicalId\":113137,\"journal\":{\"name\":\"Movendo Ideias\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-06-24\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Movendo Ideias\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17648/movideias-v26n1-2415\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Movendo Ideias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/movideias-v26n1-2415","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
JANE FOSTER PODE SER THOR? SAÚDE DA MULHER, REPRESENTATIVIDADE, CONTESTAÇÕES RELIGIOSAS E LUTA PELA EQUIDADE DE GÊNERO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
O gênero feminino nas Histórias em quadrinhos (HQ’s) por muito tempo esteve relegado ao papel de coadjuvante até o aparecimento das heroínas. Entretanto, a sua produção e consumo se restringia ao público masculino, fato que manteve alguns estereótipos de comportamento, a sexualização e a objetificação das mulheres que passaram a fazer parte deste universo. O objetivo deste artigo é realizar um estudo de caso dos títulos publicados pela editora Marvel Comics: “Thor” (2014-2015) e “Mighty Thor” (2015-2018), buscando captar as interpretações presentes quanto às questões de representatividade, saúde da mulher e religião, tendo como objeto específico a personagem Jane Foster. Metodologicamente, a fonte foi fichada e articulada a partir de um corpus teórico que alcançam os debates de cultura de massa e dos estudos de gênero, como Barcellos (2000), Braga e Reblin (2015), Mccloud (2006), Rahde (1996), entre outros, para entender as possibilidades narrativas e críticas de um produto da indústria cultural. Defendemos que os comics, dada a sua popularidade, podem ser obras reflexivas de inúmeros debates sociais e que não só contribuem para a ampliação intelectual, mas vão ao encontro de questões que estão muito além do simplificado confronto entre bem e mal.