José Luis Rocha Cavalcante, C. Souza, Ane Elizabete da Rocha, Caio César Delfino Cunha, Micherllaynne Alves Ferreira Lins
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No estudo obteve-se 24 casos de pré-eclâmpsia, distribuídos em pré-eclâmpsia (5), pré-eclâmpsia grave (3) e pré-eclâmpsia não especificada (12), a coleta de dados foi realizada através de planilha previamente elaborada segundo as variáveis (idade, escolaridade, prossão, estado civil, gravidez atual, se realizou pré-natal e gestação anterior). Foi verificada que a maior frequência de casos de pré-eclâmpsia nas gestantes com idade entre 17 e 19 anos e 25 a 27 anos de idade. Foi observado que dentre as mulheres que desenvolveram pré-eclampsia a maior frequência eram nuliparas. Em relação à média de consultas obtidas foi de quatro (04) consultas de acompanhamento. Dentre os 24 casos de Pré-eclampsia 68% destas receberam sulfato de magnésio (MgSO4). Evidenciou-se uma deciência na assistência ao pré-natal, no que se refere à busca ativa dessas gestantes na atenção básica e com isso a necessidade de identificar precocemente os fatores de risco, uma vez que a assistência efetiva faz com que estes casos sejam resolvidos ainda na assistência primaria à saúde escassear os gastos públicos.","PeriodicalId":274838,"journal":{"name":"Revista Multidisciplinar do Sertão","volume":"21 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"INCIDÊNCIA E PERFIL DE CASOS DE PRÉ-ECLÂMPSIA REGISTRADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO INTERIOR DE PERNAMBUCO E SEU IMPACTO NA EFETIVIDADE DO ACOMPANHAMENTO DAS GESTANTES\",\"authors\":\"José Luis Rocha Cavalcante, C. 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INCIDÊNCIA E PERFIL DE CASOS DE PRÉ-ECLÂMPSIA REGISTRADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO INTERIOR DE PERNAMBUCO E SEU IMPACTO NA EFETIVIDADE DO ACOMPANHAMENTO DAS GESTANTES
A pré-eclâmpsia é uma das complicações mais frequentes inerentes identificadas na gestação que leva a grandes repercussões maternas e fetais, podendo gerar complicações como convulsões e morte e que deve ser mais bem compreendida. O estudo teve como objetivo analisar a incidência e o perfil de casos de pré- clâmpsia registrados em um hospital publico do interior de Pernambuco e seu impacto na efetividade do acompanhamento das gestantes. É um estudo de natureza observacional, transversal retrospectivo, analítico de modo qualitativo e quantitativo. No estudo obteve-se 24 casos de pré-eclâmpsia, distribuídos em pré-eclâmpsia (5), pré-eclâmpsia grave (3) e pré-eclâmpsia não especificada (12), a coleta de dados foi realizada através de planilha previamente elaborada segundo as variáveis (idade, escolaridade, prossão, estado civil, gravidez atual, se realizou pré-natal e gestação anterior). Foi verificada que a maior frequência de casos de pré-eclâmpsia nas gestantes com idade entre 17 e 19 anos e 25 a 27 anos de idade. Foi observado que dentre as mulheres que desenvolveram pré-eclampsia a maior frequência eram nuliparas. Em relação à média de consultas obtidas foi de quatro (04) consultas de acompanhamento. Dentre os 24 casos de Pré-eclampsia 68% destas receberam sulfato de magnésio (MgSO4). Evidenciou-se uma deciência na assistência ao pré-natal, no que se refere à busca ativa dessas gestantes na atenção básica e com isso a necessidade de identificar precocemente os fatores de risco, uma vez que a assistência efetiva faz com que estes casos sejam resolvidos ainda na assistência primaria à saúde escassear os gastos públicos.