Aline Lins da Silva, Karoline Garcia Santana, Pedro Afonso Marques Gonçalves, Josafá Pereira Bastos Neto
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A plataforma de busca foi o Pubmed e os descritores MeSH: “burn” AND “sexual behavior”, foram encontrados 136 artigos com os descritores utilizados e foram selecionados 8 artigos que se enquadraram dentro do recorte pretendido. RESULTADOS: Em uma revisão integrativa da literatura sobre sexualidade em queimados, com inclusão de 22 estudos, houve uma associação inversa entre idade e preocupação sexual e estima sexual; havia uma relação direta entre tempo desde o trauma e a alta hospitalar com problemas sexuais. A maioria dos casos analisados apresentaram melhora da função sexual após o início da terapia sexual. Outro estudo envolvendo 362 pacientes do Royal Perth Hospital mostrou que 18,4% dos pacientes queimados tiveram impacto em alguma medida em sua excitação sexual aos 12 meses pós-lesão e pouco mais de 17,2% dos pacientes indicaram mudanças em abraçar, segurar e beijar. Um estudo realizado no VII Congresso Brasileiro de Queimados, mostrou que 57,2% (n = 71) dos entrevistados na pesquisa não acreditavam que seu centro de queimados está fazendo um trabalho adequado ou bom abordando sexualidade e intimidade com sobreviventes de queimaduras. CONCLUSÃO: Uma queimadura pode trazer sequelas físicas e psicossociais às vítimas, que experimentam mudanças em sua sexualidade, imagem corporal e relacionamentos após o trauma, o que pode afetar sua qualidade de vida com o tempo, visto que a função sexual é uma parte integral da vida de um indivíduo. 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Perfil epidemiológico de hospitalizações por criptoquidia entre 2017 e 2021 no Brasil
INTRODUÇÃO: O processo de lesão nas queimaduras pode causar traumas físicos e psicológicos, principalmente, quando esse atinge a sexualidade do indivíduo. Há prejuízos na forma de se enxergar e de se relacionar com as demais pessoas. Os danos físicos, ainda que tratados, podem gerar sequelas psicossociais a longo prazo, influenciando na sexualidade e na reinserção da vítima da queimadura na comunidade. OBJETIVOS: Analisar a relação entre o sofrimento no tratamento de queimaduras e o impacto na sexualidade do indivíduo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão de literatura. A plataforma de busca foi o Pubmed e os descritores MeSH: “burn” AND “sexual behavior”, foram encontrados 136 artigos com os descritores utilizados e foram selecionados 8 artigos que se enquadraram dentro do recorte pretendido. RESULTADOS: Em uma revisão integrativa da literatura sobre sexualidade em queimados, com inclusão de 22 estudos, houve uma associação inversa entre idade e preocupação sexual e estima sexual; havia uma relação direta entre tempo desde o trauma e a alta hospitalar com problemas sexuais. A maioria dos casos analisados apresentaram melhora da função sexual após o início da terapia sexual. Outro estudo envolvendo 362 pacientes do Royal Perth Hospital mostrou que 18,4% dos pacientes queimados tiveram impacto em alguma medida em sua excitação sexual aos 12 meses pós-lesão e pouco mais de 17,2% dos pacientes indicaram mudanças em abraçar, segurar e beijar. Um estudo realizado no VII Congresso Brasileiro de Queimados, mostrou que 57,2% (n = 71) dos entrevistados na pesquisa não acreditavam que seu centro de queimados está fazendo um trabalho adequado ou bom abordando sexualidade e intimidade com sobreviventes de queimaduras. CONCLUSÃO: Uma queimadura pode trazer sequelas físicas e psicossociais às vítimas, que experimentam mudanças em sua sexualidade, imagem corporal e relacionamentos após o trauma, o que pode afetar sua qualidade de vida com o tempo, visto que a função sexual é uma parte integral da vida de um indivíduo. Assim, serviços de reabilitação precisam estar cientes desses problemas e criar programas de reabilitação específicos e significativos para o manejo desses problemas.