Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula Pfister De Lourdes, Elaine Ferreira, J. Guimarães
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Materiais e Métodos: Foram avaliados 30 professores universitários, de ambos os gêneros, com idade entre 30 e 59, foram captados os intervalos R-R de todos os voluntários durante cinco minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro, e posteriormente os dados foram enviados ao software Kubios HRV Standard 3.0, para realização das análises. Resultados: Quando comparado os valores médios dos índices LF, HF, RMSSD e pNN50% entre os professores universitários que não apresentavam estresse e aqueles em fase de resistência, ficou evidenciado que não houve diferença estatística significativa. As variáveis nível de atividade física, Índice de Massa Corporal e tempo de docência, não apresentaram correlação linear estatisticamente significativa com os índices de VFC. Conclusão: Os achados do presente estudo mostram que baixos níveis de estresse não alteram a modulação autonômica cardíaca destes indivíduos, não predispondo a patologias cardiovasculares. 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NÍVEIS DE ESTRESSE E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
RESUMO: Introdução: O professor universitário é altamente exigido tanto fisicamente, quanto mentalmente perante a realização de sua docência, estes podem apresentar estresse que é um dos principais causadores de alteração do funcionamento do sistema nervoso autônomo, sendo assim a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) constitui uma ferramenta que permite a quantificação destas alterações, através de uma análise não invasiva do tônus vagal e simpático. Objetivo: Avaliar a modulação autonômica cardíaca a partir da variabilidade da frequência cardíaca em professores universitários de uma instituição de Ensino Superior do Centro Oeste Mineiro. Materiais e Métodos: Foram avaliados 30 professores universitários, de ambos os gêneros, com idade entre 30 e 59, foram captados os intervalos R-R de todos os voluntários durante cinco minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro, e posteriormente os dados foram enviados ao software Kubios HRV Standard 3.0, para realização das análises. Resultados: Quando comparado os valores médios dos índices LF, HF, RMSSD e pNN50% entre os professores universitários que não apresentavam estresse e aqueles em fase de resistência, ficou evidenciado que não houve diferença estatística significativa. As variáveis nível de atividade física, Índice de Massa Corporal e tempo de docência, não apresentaram correlação linear estatisticamente significativa com os índices de VFC. Conclusão: Os achados do presente estudo mostram que baixos níveis de estresse não alteram a modulação autonômica cardíaca destes indivíduos, não predispondo a patologias cardiovasculares. Não houve ainda influência do nível de atividade física, IMC e tempo de docência sobre os índices de VFC.