Iane Barroncas Gomes, Milena Silva Ferreira, Geovana Meireles Queiroz, Luis Antonio Coutrin Santos
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Uso de resíduos de castanha-do-Brasil para o cultivo de cactos globulares na região Amazônica
Este trabalho objetivou avaliar as respostas de crescimento de três espécies globulares da família Cactaceae: Astrophytum asterias (Zucc.) Lem., Gymnocalycium anisitsii subsp. multiproliferum (P.J. Braun) P.J. Braun & Esteves e Frailea grahliana (F. Haage) Britton & Rosee cultivadas em substratos orgânicos puros. A escolha das espécies foi realizada com base no seu valor comercial nacional e na disponibilidade de aquisição dos indivíduos na quantidade requerida para os experimentos. O delineamento experimental aplicado foi o inteiramente casualizado, com 15 indivíduos de cada espécie por tratamento, sendo estes: substrato 1 (Tegumento da amêndoa da castanha triturado), substrato 2 (Casca do fruto de cupuaçu triturada), substrato 3 (Casca do ouriço da castanha triturado) e substrato 4 (Mistura de cascas de árvores). A análise química de cada material revelou diferenças importantes nos valores de pH. O tegumento da amêndoa de castanha proporcionou os melhores resultados de incremento em altura e diâmetro para todas as espécies testadas, sendo o material mais indicado para uso tanto puro quanto adicionado a outros materiais na composição de receitas. Considerando as propriedades físicas e os teores nutricionais, todos os materiais possuem potencial de uso para o cultivo das espécies testadas, entretanto, recomenda-se que o uso da casca de cupuaçu e do mix de resíduos de madeiras sejam misturados a outros componentes para que o pH possa ser equilibrado.